Reflectir Para Educar...

Na era das TIC impunha-se a criação de um espaço de formação interactiva, complementar à vida da sala de aula. Aqui está ele! Aberto à publicação de textos, imagens, pedidos de ajuda, sugestões...Aqui está a possibilidade de continuarmos e explorar as potencialidades da nossa língua portuguesa. Todos seremos poucos. Bem-vindos!!! JMCouto

sábado, janeiro 20, 2007

ADIADA

Turma:

A frequência de Linguística foi adiada para dia 1de Fevereiro.
Já toda a turma foi notificada e ninguém se opôs.

Obrigada. Aproveito a deixa para desejar a todos boa sorte para estas próximas semanas.


Amistosamente

Lígia costa


"o que será que estão sonhando???"

Publiquei esta foto pois não poderia deixar de partilhar convosco esta foto de Marcelo+Guedes que está esplêndida!

Beijokas da Moreira

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Cinderela dos dias de hoje

Queremos partilhar com todos uma versão da “Cinderela” que achamos muito divertida pois a linguagem usada é o calão! Mas, no entanto esta versão reflecte uma problemática da linguagem de hoje em dia pois, actualmente tanto nós como as crianças usamos regularmente este tipo de expressões, como exemplo: “tótil”, “bué”, “côto”…talvez por influência de alguns meios de comunicação social como novelas e séries infanto-juvenis que usam determinadas expressões do calão.
Do nosso ponto de vista o uso do calão é-nos prejudicial, tanto a nós como às crianças, pois tende a fazer parte da nossa linguagem, e no futuro tanto a nível académico como profissional pode-nos lesar.
Qual a vossa opinião a nível desta problemática?


*COMO CONTAR A HISTÓRIA DA CINDERELA ÀS CRIANÇAS, PARA QUE NÃO NOS CHAMEM COTAS*

Há bué da time havia uma garina cujo cota já tinha esticado o pernil e que vivia com a chunga da madrasta e as melgas das filhas dela. Cinderela, Cindy para os amigos, parecia que vivia na prisa, sem tempo para sequer enviar uns mails.
Com este desatino só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrasta fazia bué de cenas. É então que a Cindy fica a saber de alta cena que ia acontecer: uma party !! A gaja curtiu totil a ideia, mas as outras chavalas cortaram-lhe as bases. Ela ficou completamente passada, mas depois de andar à toa durante uma beca, apareceu-lhe uma fada baril que lhe abichou uma farda bacana e ela ficou a parecer uma ganda febra. Só que ela só podia afiambrar da cena até ao bater das 12. A tipa mordeu o esquema e foi pá borga sempre a abrir. Ao entrar na party topou um mano cheio da papel, que era bom comó milho e que também a galou.
Aí a Cindy passou-se dos carretos e esbundaram “all night long”, até que ao ouvir das 12 ela teve de se axandrar e bazou. O mitra ficou completamente abardinado quando ela deu de fuga e foi atrás dela mas só encontrou pelo caminho o chanato da dama.
No dia seguinte, com uma alta fezada, meteu-se nos calcantes e foi a procura do chispe que entrasse no chanato. Como era alto cromo, teve uma gaja descomunal e encontrou a maluca, para grande desatino das outras fatelas que tiveram ganda vaipe quando
souberam que eles iam juntar os trapos.
No fim, a garina e o chavalo curtiram largo e foram mesmo bué da happy!!!!


Beijinhos da Moreira e da Joana Guedes

«CALE-SE»


Noticia publicada no jornal:
"O primeiro de Janeiro"

Festival Nacional de Teatro Amador «CALE-se», promovido pelo CALE Estúdio Teatro, tem início no próximo sábado (20 de Janeiro), com a presença do patrono do evento, o actor Ruy de Carvalho.
Na abertura será exibida pela primeira vez em Portugal a peça «O Sentido da Vida», de Emílio Boechat, pelo Grupo de Teatro Amador de Taveiro (Coimbra). O festival, integrado nas comemorações dos 21 anos do CALE Estúdio Teatro (CET), decorre até 24 Março, nas instalações da Associação Recreativa de Canidelo. Os oito espectáculos seleccionados e a exibição extra-concurso serão exibidos às 21h45.O objectivo deste festival é levar a Canidelo o que de melhor se produz em teatro de amadores em Portugal. “Acreditamos que o «CALE-se» possa ser, a médio prazo, um festival de referência para todos os não profissionais de teatro”, afirmou o co-fundador do CET e promotor do festival, Luciano Nogueira, na conferência de imprensa de apresentação do festival, destacando a componente competitiva do evento.

“O «CALE-se» pretende ser o embrião pró-activo de uma forma de estar no teatro, um espaço de reflexão e debate que vise a adaptação dessa arte secular aos desafios do século XXI”.

Coloquei aqui esta noticia pois o festival vai decorrer em Vila Nova de Gaia, e também me chamou à atenção ser na freguesia onde eu vivo (Canidelo).
Achei que poderia ser interessante este tipo de eventos para todos nós por isso decici partilhar a informação com todos...

Um bom fim-de-semana para todos!
Beijos...


Joana Guedes

Portugal dos Pequenitos

Portugal dos Pequenitos, e por que não dizer dos Granditos também. São de todas as idades os que se deixam fascinar pela obra do médico.

Bissaya Barreto.

Portugal dos Pequenitos pode-se definir como "uma nação ao mesmo tempo imensa e minúscula, obra prima da arte e de gosto, síntese do Portugal arquitectural e folclórico".

É uma obra de grande mérito idealizada e construída pelo Professor Dr. Bissaya Barreto, com a colaboração de um grande vulto da arquitectura portuguesa que foi o responsável pelo projecto - Cassiano Branco. É o precursor dos parques temáticos hoje existentes e dedicados às crianças. A escala da sua construção é feita à medida das crianças que aprendem brincando. O autor pretendeu fazer ali a apologia do Império Colonial. Esta razão política contribuiu para a sua construção. É hoje o monumento com maior número de visitantes na cidade de Coimbra. Todos os conjuntos miniaturais dedicados ao Império Colonial, aos mais importantes monumentos portugueses e às casas tradicionais são dignos de ser visitados periodicamente.

Vamos lá pais, de que estão à espera para levarem lá os vossos filhos??? :)


Márcia Azevedo

Beijinhos e Estudem Muito

Os Nossos Cinco Sentidos

Os cinco sentidos fazem parte de um vasto leque de temas que podem vir a ser trabalhados no jardim de infância.

Usamos os sentidos para conhecer o mundo que nos rodeia.

Esta página da internet que vos vou facultar hoje é para que pais, crianças e educadores possam consultar notas e sugestões de actividades de aprendizagem nesta área. Tem o objectivo de exemplificar o modo como nós, e outros animais, usamos os sentidos.

O endereço desta página é :

http://www.minerva.uevora.pt/itic/2000_2001/5sentidos/#o%20paladar


Márcia Azevedo

Beijinhos

quinta-feira, janeiro 18, 2007

As crianças ... grandes filósofos!!

"Se gostavas de ter um cão, começa por pedir um cavalo." Luís – 13 anos

"Nunca te metas com uma miúda que já te bateu uma vez" Pedro – 9 anos

"Se a tua mãe esteve a discutir com o teu pai, não a deixes pentear-te." Sara - 12 anos

"Se quiseres dar banho a um gato, prepara-te para tomares um também." João - 10 anos

"Nunca se deve confiar num cão para guardar a nossa comida." Gonçalo – 11 anos

"Nunca entre numa corrida com os atacadores desapertados." André - 12 anos

“Quantos mais erros faço mais esperta fico.” Inês - 8 anos
"Há muitas coisas que a gente sabe e que as notas não dizem."Rita - 10 anos (concordo plenamente contigo :) !!)

"Quando as coisas estão escritas em letras pequenas é porque são importantes." Diogo - 10 anos

Atracção Fatal

"Não sei. Acho que é por causa do cheiro das pessoas. Por isso é que os perfumes e os desodorizantes são tão populares." João - 9 anos

“Primeiro temos que ser atingidos por uma seta. Depois, deixa de ser uma experiência dolorosa." Helena - 8 anos.

“Se uma pessoa tiver sardas, ela vai sentir-se atraída por outra que também tenha sardas." André - 6 anos

A idade certa para Casar

“Aos oitenta e quatro anos, porque nesta idade já não precisamos de trabalhar e podemos passar o dia inteiro a namorar com a outra pessoa." Júlia - 8 anos

“Eu vou-me casar assim que sair do infantário." Tomas - 5 anos


Solteiro ou Casado?

"As raparigas devem ficar solteiras. Os rapazes devem casar-se para terem alguém que lhes limpe a roupa e lhes faça a comida." Catarina - 9 anos

"Fico com dor de cabeça só de pensar nesse assunto. Sou muito pequena para pensar nesses problemas." Lina - 9 anos

"Uma das pessoas deve saber preencher um cheque. Mesmo que haja muito amor, é sempre necessário pagar as contas." Eva - 8 anos

Manter uma Relação

"Passar a maior parte do tempo a namorar em vez de irmos trabalhar." Tomás – 7 anos

"Não esquecer o nome da namorada. Isso estragava tudo!" Ricardo – 8 anos

"Pôr o lixo lá fora todos os dias." Guilherme - 5 anos

"Nunca dizer a uma pessoa que se gosta dela se não for verdade." Pedro – 9 anos

Beleza

"Não tem a ver com sermos bonitos ou não. Eu sou bonito e ainda não encontrei ninguém para casar comigo." Ricardo - 7 anos

Tácticas Infalíveis

"Diz a toda a gente o quanto gostas dela. E não te importes se os pais dela estiverem ao pé." Manuel - 8 anos

"Levá-la a comer batatas fritas, costuma funcionar." Bernardo – 9 anos

"Eu gosto de hambúrgueres e também gosto de ti." Luís - 6 anos

"Abanamos as ancas e rezamos para que tudo corra pelo melhor. "Carla - 9anos

Amor


"O amor é a melhor coisa que existe no mundo. Mas o futebol ainda é melhor!" Guilherme - 8 anos
"Sou a favor do amor, desde que ele não aconteça quando estão a dar desenhos animados." Ana - 6 anos

“O amor encontramos mesmo quando nós tentamos nos esconder dele. Eu fujo dele desde os 5 anos mas as raparigas conseguem sempre encontrar-me." Nuno - 8 anos

“O amor é a loucura. Mas quero experimentar um dia." Fábio - 9
Estava a "arrumar" o computador (por ficheiros dentro de pastas, outros deitar fora...) quando encontro este texto. Quando o li fiquei impressionada com as respostas que algumas crianças deram e acho que vocês também ficaram. Pois é!! As crianças têm o poder de nos supreenderem!! Tenho pena é de não saber de onde veio este ficheiro.

Beijokas da Moreira!!

Lembranças de infância...


Manuel ceguinho,
em cima do burrinho!

Burrinho bate a sola,
em cima de uma bola!

A bola é minha,
em cima de uma pinha

A pinha dá pinhões,
em cima dos tostões...


Esta era uma "música", bem não sei o que lhe chamar, pois só me lembro de o meu avô me ensinar a cantarolá-la! Desde pequena fiquei com a ideia de que tinha sido o meu avô a inventar esta "música", que até hoje eu não esqueço...
Agora ele faz o mesmo com as minhas primas mais pequeninas e eu sinto imensas saudades da minha infância sempre que os ouço...

Não sei se conhecem esta "música"?
Eu nunca a ouvi noutro sitio a não ser em casa dos meus avós!


Recordam-se de alguma "coisa" que vos remeta para a vossa infância?

Beijos para todos...


Joana Guedes

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Experiência de estágio...

Bem no estágio tive uma experiencia muito bonita por parte das crianças de 2º Ano (A.T.L.), elas vão ficar sem professora por qualquer motivo que desconheço e decidiram por elas fazer um livro, livro esse que a educadora deixou ao critério delas para decidirem a forma, o que escrevem e como fazem...
Elas reuniram, decidiram entre elas e colocaram num papel o material necessário!
Seguidamente conversaram connosco e explicaram que queriam fazer o livro em forma de coração pelo carinho que sentem pela professora, esse livro vai ter uma capa pois todos os livros têm capa, como me explicaram... Cada um deles colocou uma frase ou um poema com desenhos e tudo o que quiseram exprimir e por fim decidiram que vai ser furado e preso com uma corda entre os furos!
Foi engraçado perceber que estas crianças se encontram extremamente desenvolvidas a nível de organização e decisão, pois a decisão foi tomada através de uma votação entre eles!
São crianças assim! Que quero encontrar vezes sem conta!
Crianças autonomas e com poder de decisão, há que engrandecer também a educadora e auxiliares que as acompanham pois nota-se que estão empenhadas nesta dura tarefa de as preparar para as circunstâncias do dia-a-dia...
Que experiências positivas já vivenciaram no estágio que comprovem o que há tanto tempo vimos a falar nas mais diversas disciplinas? E as Negativas?
Desafio a turma a uma reflexão sobre estas situações ou falta delas que vão surgindo no dia-a-dia...

Beijinhos

Soraia Cardoso

"O que fazias se tivesses muito dinheiro?"

Algum de vós sabe o que um grupo de crianças responderia à pergunta: “O que fazias se tivesses muito dinheiro”?

Pois bem, eu encontrei algumas respostas para esta pergunta vindas de crianças do 1º ano da escola EB1 de Miranda do Douro. Aqui vão elas, tal como as encontrei:

ANGELO - Mandava os outros trabalhar.

SORAIA - Era muito rica...

DANIELA M.- Mandava fazer um jardim muito bonito para ter as flores mais belas do mundo.

ANDRÉ - Ia comprar muitos bombons e distribuía-os por todos os meninos.

ANA SALES - Dava 1000 euros para que os meninos pobres tivessem uma casa.

DANIELA D.- Dava dinheiro aos pobres para comprarem roupa.

FLÁVIO - Comprava uma casa e ia para Freixiosa trabalhar.

ADRIANA - Dava metade do dinheiro aos meninos pobres e comprava-lhes uma casa.

JOÃO - Mandava arranjar as estradas velhas e ajudava todo o mundo.

TAMARA - Mandava compor as casas destruídas pela guerra.

RUI - Comprava um cavalo, metia o dinheiro numa saca e espalhava-o por todo o mundo.

FRANCISCO - Mandava os meus soldados compor tudo o que estivesse destruído pelas guerras.

ALEXANDRA - Ajudava os velhinhos.

RICARDO - Mandava destruir as casas dos maus e construía um castelo para mim.

MIGUEL- Distribuía o dinheiro pelos pobres.

CRISTINA - Guardava-o para quando fosse grande e assim já não tinha de o pedir ao meu pai.

CATARINA – Comprava o que eu quisesse.

IARA- comprava uma casa e um carro.

LIMA- Metia o dinheiro no correio para o mandar aos pobres.

Márcia Azevedo

O Pedro e o Lobo

Num dia muito frio, o Pedro foi dar um passeio. Um passarinho voava perto dele. Encontraram um pato - "0lá, pato!" - disseram ambos. O pássaro poisou no chão. Um gato saltou sobre o pássaro. "-Cuidado!" - gritou o Pedro. O gato falhou o salto. E o pássaro voou para cima de uma árvore. "Pedro, vai para casa." - disse o avô. "O lobo anda por aí" Pedro ficou triste.

De facto, o lobo andava por perto. Quando viu o pato, deu um salto sobre ele e comeu-o! O Pedro continuava dentro de casa. Mas o que ele queria mesmo era sair. Pôs-se a espreitar por um buraco. O pássaro e o fato sentaram-se no ramo de uma árvore. O Pedro tinha de os ajudar. Pegou então numa corda. Subiu à árvore e ficou perto do gato e do pássaro. "- Voa até ao lobo" - disse o Pedro ao pássaro. "- Irrita-o, mas tem cuidado!" O lobo ficou furioso. Mas não conseguia apanhar o pássaro. O Pedro fez uma grande laçada na corda. Lançou a corda e apanhou a cauda do lobo. Puxou com força. O lobo ficou pendurado pela cauda. O gato e o pássaro estavam salvos.

Entretanto, chegaram alguns caçadores que andavam à procura do lobo. Viram o Pedro na árvore e o lobo pendurado. O avô chegou. O Pedro e o avô estavam felizes. "- Avô, apanhei o lobo!" O avô ficou muito orgulhoso. O lobo estava morto e o Pedro era um verdadeiro herói!

Sergei Prokofiev

Deliciem-se com está história…

Márcia Azevedo

Primeiro mês do ano...

JANEIRO
(do latim januarius; também chamado principium deorum)

Tem esse nome em referência ao deus Jano "que tinha duas faces - uma voltada para a frente e outra para trás", como já tinha sido referido pela aluna Vera Moura numa postagem anterior sobre a passagem de ano e origem dessa comemoração.


Jano era considerado pelos romanos o “deus dos princípios”, o que “abria o ano”, o “porteiro do céu” (janua: porta), para o qual era oferecido o primeiro sacrifício do ano.
Este era o primeiro mês do calendário de Numa Pompílio, a quem é atribuído o mérito de ter organizado um calendário fixo, que vigorou até César;

Visto estarmos no mês de Janeiro achei que seria interessante colocar aqui uma curiosidade sobre a origem da palavra "Janeiro" o primeiro mês do nosso calendário.

Beijos...

Joana Guedes

terça-feira, janeiro 16, 2007

Um sorriso no hospital


Olá caros colegas. Resolvi colocar neste blog um artigo sobre um palhaço que faz voluntariado através da associação Acreditar... Espero que gostem:

"- O Clown como tranformação da realidade hospitalar-

" É da beleza da poesia que nascem os guerreiros . Lutam melhor aqueles em cujos corpos moram os sonhos. Para se lutar não basta ter corpo e ser competente: é preciso ter alma."

O trabalho de arte Clown com crianças hospitalizadas foi traçado de forma que atingisse o ponto que os medicamentos não atinguem, a alma.

O riso instaura alegria para que um risoco de vida se transforme num mapa de caminhos esperançosos para as crianças hospitalizadas.
O viajante brincalhão, que passa através dos tempos, participa na construção de sonhos, alegria e esperança para comungar o seu acto e ofício em que as situações do Clown são solucionadas pelo nariz vermelho, subvertendo e burlando a ordem das coisas para que a criança se adorne com a arte de rir da sua própria doença.

Os resultados apontam para a mudança do comportamento passivo para activo, melhor aceitação de procedimentos e exames, maior colaboração com a equipa, imagem mais positiva da hospitalização, recuperação pós-operatória mais acelerada, diminuição de stress para a equipa e pais, melhor relacionamento entre profissionais, pais e crianças.

A existência pede um espaço para este sonhos: brincar, brincar, brincar, viver a brincar a vida como um brinco, deixa-se invadir.

E a Acreditar acredita no espaço para estes sonhos. Atodos um bem-haja, com um sorriso de palhaço no coração.

Um belo sorriso."

Dr. Anacleto
(Eduardo Lopes Dias)
Escolhi este texto pois o trabalho destas pessoas fascina-me e acho que se devia dar mais valor a estas situações!!
O que acham?
Ana Alves

De olhos vermelhos...

De olhos vermelhos,
de pêlo branquinho,
dou saltos bem altos,
eu sou o coelhinho.

Comi uma cenoura,
comi casca e tudo!
Ai ela era tão grande
que eu fiquei barrigudo.

Dou saltos para frente,
dou saltos para trás.
Eu sou o coelhinho
que de tudo é capaz!



Esta era uma das canções que eu mais gostava de cantar na minha infância, por isso decidi colocá-la aqui para partilhar com todos.

E vocês? Lembram-se de alguma?

Beijos...

Joana Guedes

Nós as Crianças


Nós gostamos de histórias

Cheias de beleza e fantasia.

Queremos um mundo melhor,

Cheio de paz e alegria.

Nós gostamos da escola

Que nos ensina a estudar,

E na hora do recreio

Gostamos também de brincar.

Por culpa dos homens maus

Que só sabem fazer a guerra,

Muitas crianças sofrem

Em alguns países da Terra.

Queremos um mundo melhor

Onde haja Paz e Amor.

Daniela, Sofia, Ricardo e Davide

EB1 de Vila Chã

O que acham do poema?

Beijinhos e Boas Aulas

Márcia Azevedo

A moeda do Sol

Texto: Mário Castrim
Ilustrações: João Caetano
Editora: Campo das Letras

Mário Castrim, que muitos reconhecem apenas como talentoso crítico de televisão, deixou-nos também um importante legado de textos dedicados à infância. Parte deles, em poesia, foram agora coligidos pela Campo das Letras com o título genérico A moeda do Sol e acompanhados de ilustrações de João Caetano.

São textos essenciais que devem fazer parte da biblioteca de qualquer professor do 1º ciclo, dada a sua importância numa área em que são escassos os autores portugueses a escrever com qualidade: a poesia para crianças. Mas atenção: fazer parte da biblioteca pessoal não significa que devam usar e abusar destes textos antes de criarem nos vossos alunos uma competência para a leitura de poesia, que terá vantagens em começar pelas lengalengas e trava-línguas, prosseguindo com autores mais “fáceis”, onde a musicalidade é mais evidente e as imagens (muitas vezes pela hipérbole ou pelo absurdo) mais assimiláveis, como são os casos de Luísa Ducla Soares ou algum António Torrado, por exemplo.

Como acontece com toda a boa poesia, querer impingi-la a quem não está preparado para a entender resultará em perder leitores em vez de os ganhar.

“Ao fim da tarde / uma rodela de sol / ficou na ponta da pedra mais alta. // Lancei-me a correr / a ver se apanhava / a moeda de ouro. // Mas quando lá cheguei / já a noite a tinha guardado no bolso do capote / para comprar / o dia seguinte.”

Este é o poema que dá título ao livro. Esta é a linguagem de Castrim. A riqueza semântica é imensa. Mas certifiquem-se primeiro que todos os meninos já viveram (reparem no verbo: não é viram, é viveram) toda a intensidade poética de um pôr-do-sol. Do talento de João Caetano falam os livros que tem assinado como ilustrador. O presente caso é uma autêntica viagem, plasticamente fascinante, um outro livro de poemas dentro deste livro.

Porém, há aqui uma falha grave, infelizmente recorrente nos dias de hoje: sendo antes de mais um livro de poemas para crianças, a opção pela sobreposição dos textos às ilustrações, quase sempre com texturas muito intensas, provoca grandes dificuldades de leitura.

Eu próprio, leitor compulsivo, me vi bastas vezes entediado com a dificuldade de entender os signos que tanto me agradam. O que dizer, então, de uma criança recém chegada ao fabuloso mundo da decifração da escrita, dando de caras com palavras desconhecidas, algumas nem sequer disponíveis no dicionário, que se confundem com a mancha de cor do fundo da página?

Voltamos ao mesmo: dar a quem está a tentar ser desperto para o prazer da poesia um livro que é penoso de ler resultará em perder leitores em vez de os ganhar. E é pena, porque A moeda do Sol é um texto de grande qualidade, acompanhado por ilustrações de qualidade (até poética) nada inferior, e publicado por uma editora que não se tem rendido à tentação de pôr nos escaparates livros para crianças de qualidade duvidosa e lucro fácil.

Nuno Garcia Lopes

Beijinhos

Márcia Azevedo

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Jogo do Botão

Aqui deixo uma sugestão de uma actividade para fazer com as crianças.

Esta actividade consiste em cantar uma canção, de acordo com a letra.

Sentar os meninos numa roda. Uma criança senta-se no meio da roda com os olhos tapados. Passar um botão de mão em mão. No final da canção, todos os meninos escondem as mãos atrás das costas e a criança que está no meio da roda deve adivinhar onde está o botão. Jogar o jogo "está frio, está quente" para ajudar a criança a adivinhar. A criança que tinha o botão passa para o meio da roda.

Canção:

Onde estás botão, onde estás

Onde estás botão, zás, trás, pás!
Olarilolela, o botão é dela
Onde estás botão, zás, trás, pás!

Eu tenho um vestido cor de lilás
T
enho uns calções, com um bolso roto atrás
Olarilolela, o botão é dela
Onde estás botão, zás, trás, pás!

Beijinhos

Márcia Azevedo

Concertos para Bebés

Esta minha colocação aqui no blog da turma vem do texto que também coloquei a falar sobre a importância da Música nos Bebés. Desta vez deixo um endereço de uma página que contém, imaginem, datas de concertos para bebés! Sim, ouviram bem, existem concertos só para os pequenitos!

Não acreditam?

Vejam lá esta página:

http://www.concertosparabebes.com/calendar/




Márcia Azevedo

domingo, janeiro 14, 2007

Os meus 5 dedinhos...


Esta é a minha mão com cinco dedinhos,
cada um fala e diz versinhos...

Eu sou o gordinho
gordo, gordolhão,
caio para baixo
e digo din, dão...

Eu sou o magrinho,
aponto os brinquedos,
gosto que me respeitem
todos os outros dedos.

Eu que estou no meio
entre os meus irmãos
Sou sempre o maior
em todas as mãos.

Sou o do anel,
Fica-me apertado,
porque tem um brilho
gosto de mirá-lo.

Sou o pequenito,
sou o mais mimoso,
bebo devagar
sumos deliciosos.


Li este poema na revista "Educadores de infância" e achei-o bastante interessante e divertido, por isso decidi colocá-lo aqui para partilhar com a turma.


E vocês? Conhecem algum poema que queiram partilhar?

Continuação de um bom fim-de-semana para todos.
Beijos...


Joana Guedes
ola turma!

Como vai o fim-de-semana? O meu não vai lá muito bem! É só folhas, e folhas e.... Lá vêm elas!!! Ai Jesus!!!!

Vou partilhar com vocês um site ao qual eu costumo recorrer pois acho-o interessante. É um site próprio para crianças interactivo e didáctico, onde eu costumo tirar ideias.
Visitem-no!
Beijocas da Moreira

Canção Tola

Sugestão de uma actividade para fazer com as crianças.

Esta actividade consiste em cantar uma canção, de acordo com a letra.

Na 2 estrofe, saltar na sílaba tónica do verso "... saltei num guardanapo...". Relacionar a canção e a falta de lógica da letra com o dia-a-dia da criança.

Canção:

Peguei no Arco-Íris
Juntei a Lua inteira
Fritei-os neste tacho
Com uma colher de manteiga

Comi num prato o Sol
Bebi num copo a chuva
saltei num guardanapo
E limpei-me a esta luva

Márcia Azevedo

A Importância da Música para os Bebés

Recorre-se cada vez mais à Música para fomentar as potencialidades criadoras e favorecer o desenvolvimento de todas as faculdades humanas, na adaptação às exigências da época, tendo em conta os avanços científicos, psico-pedagógicos e musicais. De facto, a arte musical apresenta grandes vantagens em termos cognitivos e comportamentais, incrementa o raciocínio espacio-temporal, o pensamento lógico e a aptidão para as matemáticas, estimula a criatividade e o gosto artístico musical, cria um ambiente calmo em família, tem um efeito positivo nas grávidas, contribui para que a criança chore menos e seja mais calma, torna o bebé mais apto para a língua e a linguagem, para a experiência cativante do belo nas artes, para a escuta ecológica dos sons da natureza. Na medida em que proporcione calma e descontracção, segurança e conforto, a música estimula o cérebro do bebé e abre-lhe o leque de aptidões intelectuais futuras. As experiências e jogos musicais intuitivos feitos pelas mães, pais, avós e avôs, são hoje corroborados pelas experiências clínicas, os progressos da neurociência e a pesquisa musical. A audição de música torna-se, um factor de desenvolvimento neurológico do bebé, sobretudo quando abarca todo o espectro sonoro audível (20-20000 Hz), sons graves, médios e agudos.

Para a criança, o canto não é uma simples imitação: desperta o sentido do ritmo, da melodia e da harmonia, da escala, dos acordes e da tonalidade.

Tendo em conta que a criança até aos sete anos vive sobretudo da sensorialidade, há toda a vantagem em expor e treinar as crianças sensorialmente de modo a fazer-se a natural descoberta da intensidade, timbre e altura. Os pequeninos precisam, obviamente, de variar. Não se pode usar sempre a mesma canção, nem sempre o mesmo instrumento.

Pelos dois ou três anos, a criança improvisa frequentemente melodias numa base não métrica e não tonal, fundada nas suas vivências pessoais e no vocabulário de que já dispõe. Não é de esperar que tenha, nessa idade, grande coerência em termos de discurso verbal e musical. De qualquer modo, o educador pode aproveitar essa aptidão e completá-la. De facto, essa tendência desaparece com o despertar das funções intelectuais. Em forma de jogo musical, o educador pode fomentar a criatividade à medida que a criança vai crescendo, consciencializando de forma progressiva para as noções de frase, cadência e forma musical.

Márcia Azevedo