Reflectir Para Educar...

Na era das TIC impunha-se a criação de um espaço de formação interactiva, complementar à vida da sala de aula. Aqui está ele! Aberto à publicação de textos, imagens, pedidos de ajuda, sugestões...Aqui está a possibilidade de continuarmos e explorar as potencialidades da nossa língua portuguesa. Todos seremos poucos. Bem-vindos!!! JMCouto

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Olá queridos colegas e professor!
Bem, esta semana o grupo a gerir o blog é Ana Filipa, Edite Tavares, Elsa Mesquita e Inês Resende.
Apelamos mais uma vez à vossa participaçao no blog para que se torne mais dinamico e interessante, pois sem vocês (turma de educaçao de infância do 2ºano) não vai ser possível alcançar este nosso objectivo.
Faremos o possível para que este blog com a vossa ajuda, se torne um blog mais atractivo.
Por isso participem ;)
beijinhos

Brincar com a Língua...

Como até hoje o blog da nossa turma tem pouco dinamismo, apesar das colegas que geriram anteriormente, se esforçarem para tal, não se tem visto muita gente a comentar os seus post.

Assim, sugiro uma “brincadeira”.

Eu começo a colocar um trava-línguas e tu colocas um a seguir e assim sucessivamente.

Aqui vai:

Eu tagarelaria

Tu tagarelarias

Ele tagarelaria

Nós tagarelaríamos

Vós tagarelaríeis

Eles tagarelariam…

Consegues dizê-lo? Parabéns, eu não consigo tagarelar…

P.S.: Não penses que o que tu sabes toda a gente sabe, por muito conhecido que seja há sempre alguém que não o conhece e mesmo quem o conhece gosta de recordar.

Vá lá turma, participem!

Elsa Mesquita

É preciso ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil.
É preciso ter força para se defender, mas é preciso coragem para baixar a guarda.
É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para se render.
É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para ter dúvida.
É preciso ter força para manter-se em forma, mas é preciso coragem para ficar de pé.
É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores.
É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los.
É preciso ter força para suportar o abuso, mas é preciso coragem para fazê-lo parar.
É preciso ter força para ficar sozinho, mas é preciso coragem para pedir apoio.
É preciso ter força para amar, mas é preciso coragem para ser amado.
É preciso ter força para sobreviver, mas é preciso coragem para viver...

Ana Filipa

quarta-feira, novembro 29, 2006

Mudança de gestao do blog

Caros colegas e professor:
Termina aqui a gestão do blog do grupo: Cidalia Santos, Vânia Reis, Carolina Ramos e Liliana Moreira.
Uma vez mais pedimos desculpa pelo facto de termos deixado o blog parado, mas como já referimos, foi pelo facto de nenhuma de nós ter alguma vez trabalhado com um blog.
Desde já aproveitamos para agradecer à Soraia a disponibilidade, atenção e paciência que teve connosco para que podesse compreender o funcionamento do blog para assim dar-mos início às publicações. Muito obrigada Soraia, sem ti, esta tarefa teria sido muito mais dificil de ser realizada!
Agora que termina esta gestão ficamos com pena de não ter mais tempo para continuar mas a gestão passará de novo pelas nossas mãos e, nessa altura, não deixaremos o blog parado, porque já sabemos trabalhar com ele!
Aproveitamos ainda para agradecer os comentários e desejar boa sorte ao grupo que se segue!

terça-feira, novembro 28, 2006

Olhinhos

Olhinhos da cor do céu.
Olhinhos de chocolate.
Olhinhos da cor do mel.
Olhinhos negro azeviche.

Não importa de que cor
São os teus olhos, menino.
O que importa é estarem cheios
De vida e de muito brilho.

Olhinhos de travessura,
De riso e de fantasia.
Não quero olhinhos chorosos,
Só olhinhos de alegria.

Liliana Moreira

Interculturalidade

Em primeiro lugar, é um aspecto específico de socialização, directamente relacionado com valores e atitudes. Os valores e as atitudes inculcam-se e transmitem-se sempre em situações reais, nas interacções que as pessoas estabelecem com os seus semelhantes no meio em que vivem. Por isso, o Jardim de Infância, ou em qualquer outro sítio onde se incuta educação, é o lugar adequado para introduzir as crianças na riqueza trazida pela diversidade.
O Jardim de Infância deve criar um ambiente onde se perceba uma “cultura de encontro”, convertendo-se no paradigma da tolerância. A tolerância implica a harmonia na diferença, o respeito, a aceitação e o apreço pela grande variedade de culturas do nosso planeta.
É ainda importante desfazer-se dos preconceitos, o que permitirá ter a abertura mental e a sensibilidade necessária para intervir adequadamente nos conflitos que possam existir por parte das crianças.
Deve ser feito um diagnóstico para conhecer e detectar os aspectos mais importantes das diferentes culturas, nas quais o Jardim de Infância esteja inserido e com as quais trabalha, como a sua história e situação actual, a língua, os costumes, as tradições, as ideologias, mos interesses, os valores.
A Interculturalidade é uma grande oportunidade para fomentar a concepção de que todos pertencemos a uma mesma espécie, para tomar consciência que nós, os seres humanos, não somos todos iguais e que a diversidade não nos impede de vivermos todos juntos em harmonia. Todos fazemos parte de uma grande família, todos somos pessoas e só devemos respeitar os nossos limites.


Havemos de nos entender

Não me importa
Se és menino ou menina,
Se és branco ou de cor,
Se entendes bem a minha língua
E eu a tua.
Não importa onde nasceste,
Não importa se temos crenças diferentes.
Nada disso importa,
Porque vamos prestar
Atenção às nossas diferenças.
Porque fomos chamados
A viver juntos e a entendermo-nos.
Dá-me a tua mão.
Havemos de nos entender.

Liliana Moreira

Natal

De repente o sol raiou
E o galo cocoricou:
— Cristo nasceu!
O boi, no campo perdido
Soltou um longo mugido:
— Aonde? Aonde?
Com seu balido tremido
Ligeiro diz o cordeiro:
— Em Belém! Em Belém!
Eis senão quando, num zurro
Se ouve a risada do burro:
— Foi sim que eu estava lá!
E o papagaio que é gira
Pôs-se a falar:
— É mentira!
Os bichos de pena, em bando
Reclamaram protestando.
O pombal todo arrulhava:
— Cruz credo! Cruz credo!
Brava
A arara a gritar começa:
— Mentira! Arara.
Ora essa!
— Cristo nasceu! canta o galo.
— Aonde? pergunta o boi.
— Num estábulo!
— o cavaloContente rincha onde foi.
Bale o cordeiro também:
— Em Belém! Mé! Em Belém!
E os bichos todos pegaram
O papagaio caturra
E de raiva lhe aplicaram
Uma grandíssima surra.

Vânia Reis

Romance de 10 meninas casadoiras

São 10 meninas e sobre elas chove
Mas chega um bombeiro e ficam só 9.
São 9 meninas comendo biscoitos
Mas chega um padeiro e ficam só 8.
São 8 meninas fazendo uma omolete
Mas chega um guloso e ficam só 7.
São 7 meninas pintando papéis
Mas chega um pintor e ficam só 6.
São 6 meninas à volta de um brinco
Mas chega o ourives e ficam só 5.
São 5 meninas que vão ao teatro
Mas chega um actor e ficam só 4.
São 4 meninas falando francês
Mas chega um estrangeiro e ficam só 3.
São 3 meninas guardando ovelhas
Mas chega um pastor e ficam só 2.
São 2 meninas nadando na espuma
Mas chega um barqueiro e fica só 1.
É uma menina a apanhar caruma
Mas chega um leão, não fica nenhuma

Vânia Reis

Educar

Educar é como
Instalar um motor num carro.
Há que medir, pesar, equilibrar...
E pôr tudo em marcha.
Para isso, cada um do nós tem
Que levar na alma
Um pouco de marinheiro,
Um pouco de pirata,
Um pouco de poeta
E um quilo e meio de paciência
Concentrada.
Mas é um consolo sonhar
Que esse barco-menino,
Enquanto nós trabalhamos,
Pode ir muito longe, por essas águas fora.
Sonhar que esse navio
Levará a nossa carga de palavras
Até portos distantes,
Até ilhas longínquas.
Sonhar que, quando um dia, por fim,
Dormir a nossa própria barca,
Em barcos novos seguirá
A nossa bandeira desfraldada.

Vânia Reis

Brincar e Aprender

A brincadeira é uma das mais antigas formas de prática humana, é um processo social dos mais expressivos e a criança na infância muitas vezes se manifesta por ela expressando seus sentimentos e modos de ser. Para realizá-la a criança, de modo significativo, utiliza o brinquedo, introduzido pelo ser adulto, ou criado com seus próprios recursos. No meio educacional da Educação Infantil o brinquedo tem sido inserido com diferentes fins, quer seja como forma de criar um ambiente próprio ao ser criança, quer seja como um recurso pedagógico. Neste ínterim realizou-se este estudo com o objetivo de investigar o uso do brinquedo artesanal como recurso pedagógico no contexto escolar, considerando a utilização de materiais recicláveis para sua confecção, a vinculação do processo de construção e uso do brinquedo com os objetos de conhecimento e aprendizagem escolar, e a utilização deste pelo professor. Para pesquisar de dentro do contexto educacional, realizou-se uma pesquisa de natureza descritiva (qualitativa), numa instituição de Educação Infantil em Campo Grande, utilizando-se como instrumentos de investigação a entrevista semi-estruturada com professoras da Educação Infantil da respectiva instituição. Interpretando as informações, constata-se que a atividade desenvolvida com o brinquedo artesanal confeccionado com materiais alternativos favorece o desenvolvimento de resultados significativos ao longo do currículo, promovendo na sala de aula momentos criativos. As análises das entrevistas indicam que a atividade de criação de brinquedos é muito valiosa para o desenvolvimento infantil. O criador de brinquedos é um intérprete das necessidades, das curiosidades, dos interesses da criança, possibilitando o uso da imaginação, inteligência e motivação, bem como os momentos de compartilho e troca entre as crianças. O uso dos brinquedos envolve actividades espontâneas, prazerosas e criadoras da criança. Os brinquedos fazem com que as crianças compreendam que o mundo está cheio de possibilidades e que eles, brinquedos, simbolizam as oportunidades de expansão da criatividade do homem. Conclui-se que atividade de uso e criação de brinquedos é valiosa para o desenvolvimento infantil e aprendizagem escolar.

Carolina Ramos

segunda-feira, novembro 27, 2006

A importancia do Brincar

Noutras épocas e durante muito tempo, a criança era um adulto em miniatura, não havia o reconhecimento da imaginação, da criatividade e das curiosidades como elementos da infância e o brinquedo era visto como uma atitude de lazer e que poderia até ser nocivo à moral e à moral e formação de um adulto integro.
Ainda hoje, é comum encontrar pessoas que desvalorizam a pré-escola dizendo que a criança vai lá só para brincar, que gasta muito material e que não aprende nada. Mas a verdade é que, as brincadeiras das crianças deveriam ser consideradas actividades muito seria. Se queremos compreender as crianças temos, antes de mais, compreender as suas brincadeiras, pois, ela ao brincar não só repete situações prazerosas, mas também aquelas que lhe são traumáticas ou que lhe metem medo.
Frases estereotipadas como “as brincadeiras são coisas de crianças” ou entre adultos “comportaste-te como uma criança” são a prova o absoluto desconhecimento que a sociedade em geral tem sobre o que significa brincar na evolução psicossocial infantil. Quando reduzimos o brincar a divertimento ou passatempo estamos ao mesmo tempo a desqualificar a criança. Para a criança, brincar é tão essencial ao seu desenvolvimento como a alimentação e o carinho.

Cidália Santos.

Que cresçam na Paz e na Alegria Todos os meninos do Mundo

Eu queria ter um mundo
Diferente até ao fundo,
Feito todo de bibes e de tranças.
Queria um mundo diferente,
Sem mais gente
A não ser as crianças.
Um mundo sem sorrisos estudados
Nem gestos premeditados,
Sem sortes nem azares
Apenas com os olhares cristalinos
De milhares de meninos pequeninos!...

Queria um mundo sem noites,
Sem varas nem açoites.
Um mundo só com dias
Com sol e melodias,
E com as gargalhadas
Escancaradas dos petizes,
Mas todos felizes!

E se a noite viesse,
Queria que ela tivesse
Uma enorme lua,
Redondinha
E tão baixinha
Que tocasse na rua.
E se deixasse agarrar
Assim tão amarela
Seria a mais bela
Das bolas de jogar.
Noite fria?!
Não, nunca haveria
E noites sem estrelas
Nunca vê-las.
Só as noites dos contos
E tão brilhantes
Como o manto das fadas!...

Era um mundo assim
Que eu queria para mim:
A noite sem medos,
O dia sem segredos,
E a vida
Toda construída
De brinquedos!

Todos os petizes
- Só os havia felizes –
Continuariam a acreditar
Que se pode apanhar
O próprio sol
E que uma velha meia
De farrapinhos cheia
É a melhor bola de futebol!
O pau de vassoura
Faria de cavalo
Bastaria montá-lo
E à princesinha moura
Cativa de um dragão
Daria a salvação
Ou então
Porque não
Um caixote vazio
Puxado por um fio
Faria de camião!
À menina
Brincando na casinha
Ninguém diria
Que aquilo é fantasia
A boneca que embala
Quem iria acordá-la?
Está cheia de soninho
E só neste colinho
Adormece e se cala!

Ó gente adulta
Ajuizada e culta
Eu mandaria embora
A vossa televisão
Que não tem para cada hora
Uma história e uma canção!
Não gosto de ver os homens a matar
À faca e à pistola
Eu quero é uma bola
P´ra chutar
E uma flauta
P´ra tocar.

Também não queria revistas nem postais
Desses que vós gostais
E que mostram o amor
Doutra cor
E com outro sabor
Que o nosso não tem
O amor é generoso
Amarelo, azul, verde
E muito belo
Docinho como o regaço da mãe
O vosso amor é esquisito
Mas o nosso é tão bonito…
Gostava de vos mostrar
O que eu acho o que é amar!

E quanto ao vosso dinheiro
Que é sempre o primeiro
Dos sonhos que sonhais
Preferia a magia e a harmonia
Das notas musicais
E em vez de vender e comprar
Eu preferia receber e dar
Ou então,
Porque não
Trocar a minha velha pandeireta
Por cromos da colecção
Para colar na caderneta.

Ó gente crescida
Fazei assim a vida
Suave e colorida
Como os rouxinóis e girassóis
Enchei-a de violas e canções
De poemas e balões
E de milhões de meninos
Pequeninos
Sempre usando calções.
Deixai-nos continuar a crer
Em toda a nossa fantasia
Para poderem crescer
Na paz e na alegria
Todos os meninos do mundo!!

Cidália Santos.

O Pesquisador

Esta é a história de um homem a quem eu definiria como um pesquisador. Um pesquisador é alguém que busca, não necessariamente alguém que encontra. Tão-pouco é alguém que, necessariamente, alguém que saiba o que anda a buscar. É simplesmente alguém para quem a vida é uma busca.
Um dia o pesquisador sentiu que devia ir até à cidade de kamir. Tinha aprendido a respeitar rigorosamente aquelas sensações que vinham de um lugar desconhecido de si mesmo. Por isso deixou tudo e partiu.
Depois de dois dias de marcha pelos caminhos empoeirados avistou ao longe, Kamir. Um pouco antes de chegar à povoação, chamou-lhe vivamente a atenção uma colina à direita da azinhaga. Estava atapetada de um verde maravilhoso e tinha uma grande quantidade de árvores, pássaros e flores encantadores. E estava inteiramente rodeada por um pequeno muro de madeira brilhante. Uma portazinha de bronze convida-o a entrar.
Sentiu logo que o povoado lhe fugia da memória e sucumbiu à tentação de descansar por um momento naquele lugar.
O pesquisador ultrapassou o portal e começou a caminhar lentamente por entre as pedras brancas que estavam dispostas ao acaso entre as árvores.
Deixou que os seus olhos se pousassem como borboletas em cada pormenor daquele paraíso multicolor.
Os seus olhos eram os de um pesquisador, e foi talvez por isso que descobriu aquela inscrição sobre uma das pedras:

Abdul Tareg viveu 8 anos, 5 meses, 2 semanas e 3 dias.

Ficou um pouco surpreendido dar-se conta de que aquela pedra não era simplesmente uma pedra: era uma lápide.
Sentiu pena ao pensar que um menino de tão tenra idade estava enterrado naquele lugar. Olhando à sua volta o homem deu-se conta de que a pedra ao lado também tinha uma inscrição. Aproximou-se para a ler. Dizia:

Yamir Kalib, viveu 5 anos, 8 meses e 3 semanas

O pesquisador sentiu-se terrivelmente comovido.
Aquele lindo lugar era um cemitério, e cada pedra era uma campa. Começou a ler as lápides uma por uma todas tinham inscrições semelhantes: um nome e o tempo exacto de vida do morto. Mas o que o enleou de espanto foi comprovar que aquele que tinha vivido mais tempo mal ultrapassava os onze anos…
Paralisado por uma dor terrível, sentou-se e pôs-se a chorar.
O encarregado do cemitério passava por ali e aproximou-se.
Observou-o a chorar durante algum tempo em silêncio e perguntou-lhe logo a seguir se chorava por algum familiar.
- Não, não é por nenhum familiar – disse o pesquisador. – Que se passa nesta povoação? Que coisa tão terrível acontece nesta cidade? Porque é que há tantas crianças mortas neste lugar? Qual é a maldição horrível que pesa sobre estas pessoas, que as obrigou a construir um cemitério de crianças?
O Ansião sorriu e disse:
- O senhor pode tranquilizar-se. Não existe uma tal maldição. O que acontece é que temos um costume antigo. Vou-lho contar:
«Quando um jovem completa quinze anos, os pais oferecem-lhe um livrete como este que tenho aqui, para que o pendure ao pescoço. É tradição entre nós que, a partir desse momento, de cada vez que alguém desfrute intensamente de alguma coisa abra o livrete e anote nele:
À esquerda, o que foi desfrutado.
À direita quando tempo durou o prazer.

Conheceu a sua noiva e enamorou-se dela. Quanto tempo durou essa paixão enorme e o prazer de a conhecer? Uma semana? Duas? Três semanas e meia?
E depois, a emoção do primeiro beijo, o prazer maravilhoso do primeiro beijo? Dois dias? Uma semana?
E a gestação do primeiro filho…?
E as bodas dos amigos?
E a viagem mais desejada?
E o encontro com o irmão que regressa de um país longínquo?
Quanto tempo durou a desfrutar dessas situações?
Horas? Dias?
Assim vamos anotando no livrete cada momento que desfrutamos… cada momento.
Quando alguém morre,
É nosso costume abrir o seu livrete
E somar o tempo em que sentiu prazer
Para o escrever sobre a sua campa.
Porque é esse quanto a nós, o único e verdadeiro tempo vivido.»

Fim!

Cá está! Um conto que alguém que eu adoro, me deu a ler há cerca de um ano atrás, por esta altura! Isto não é apenas um conto. É claro, para quem o ler, que transmite uma mensagem poderosa por trás, que me fez pensar em muitos aspectos da minha vida, de tal forma, que hoje sou muito mais feliz do que há um ano atrás.. e as pessoas mais próximas de mim sabem disso..
Espero, sinceramente, que este conto tenha o mesmo efeito em vocês!

Cidália Santos.

Crescendo e Aprendendo

Crescendo e aprendendo
Quando eu nasci
Não sabia fazer quase nada...
Mamava, chorava,
Fazia xixi e cocô,
Fazia mãnha, dormia, acordava...
Fui crescendo devagarinho,
E a cada dia
Aprendia um pouquinho...
Aprendi a bater palminhas,
Aprendi a engatinhar,
Aprendi a caminhar,
Aprendi a falar...
Fui crescendo e aprendendo...
Hoje sei fazer muitas coisas:
Sei dançar, sei cantar,
sei falar, sei correr e pular...
Mas sei também
Que ainda tenho
Muito para aprender.
Sei que quanto mais aprendo,
Mais coisas poderei fazer.
E assim vou aprendendo
A conhecer o mundo
Que é cheio de encantos e magia,
Que é cheio de amor, natureza e poesia...

cidália santos
Caros colegas e professor:

Como sabem o blog tem estado parado. Este facto, aconteceu pelo motivo de nenhum membro do actual grupo de gestao do blog (da qual faço parte) ter alguma vez utilizado um blog, desta forma sentimos alguma dificuldade em arrancar com este projecto.
Queria, antes de mais, pedir desculpa por algum inconveniente que possa ter causado, incluindo o facto de ter atrasado outros grupos de gestão. Agradeço a vossa compreensão pelo sucedido!
Os melhores cumprimentos da colega: Cidalia Santos.