Reflectir Para Educar...

Na era das TIC impunha-se a criação de um espaço de formação interactiva, complementar à vida da sala de aula. Aqui está ele! Aberto à publicação de textos, imagens, pedidos de ajuda, sugestões...Aqui está a possibilidade de continuarmos e explorar as potencialidades da nossa língua portuguesa. Todos seremos poucos. Bem-vindos!!! JMCouto

sábado, janeiro 06, 2007

Concurso de conto infantil na Trofa

A sexta edição do Concurso Literário Nacional/Prémio Matilde Rosa Araújo, iniciativa lançada pela Câmara Municipal da Trofa para promover o conto infantil, vai receber candidaturas até ao próximo dia 2 de Abril.

De acordo com uma nota de imprensa da autarquia, o concurso, que desde 2005 homenageia a escritora Matilde Rosa Araújo, uma das maiores especialistas portuguesas em literatura infantil, visa sobretudo "premiar novos talentos na área do conto infantil" e "consolidar hábitos de leitura e de escrita".

Além do primeiro prémio, no valor de 2400 euros para o melhor conto infantil, o segundo no valor de 1200 euros e o terceiro com 500 euros, há um galardão para a Melhor Ilustração Original, no valor de 250 euros, e o Prémio Jovem Escritor, com o mesmo montante, atribuído a jovens até aos 20 anos.

Sem limite de idade, podem candidatar-se todos os cidadãos portugueses ou estrangeiros, desde que radicados em Portugal há mais de dois anos, na condição de que não tenham ainda qualquer livro publicado.

O júri vai apreciar sobretudo a criatividade, inovação,
qualidade literária, organização, coerência e coesão do texto e obediência às características deste género.

Os premiados terão igualmente o seu conto publicado pela autarquia, que receberá as candidaturas, como já referimos, até ao próximo dia 2 de Abril , que é o Dia Internacional do Livro Infantil.

Este concurso promovido pela Câmara da Trofa tem constituído assinalável êxito. Segundo a autarquia, as edições anteriores receberam uma média de um milhar de candidaturas de todas as regiões do país.



Beijinhos,
Ana Gonçalves

Bloco propõe turmas bilingues

O líder do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, visitou, ontem, a Escola Secundária Azevedo Neves, na Damaia (Amadora), onde defendeu a criação de turmas bilingues em estabelecimentos de ensino portugueses que tenham uma grande percentagem de alunos filhos de estrangeiros. Uma proposta do BE, que será, hoje, debatida pelo plenário da Assembleia da República.

Enquanto passeava pelos corredores da Escola Azevedo Neves, Francisco Louçã pode perceber como é feito o dia-a-dia de um estabelecimento de ensino onde 84% dos alunos são filhos de imigrantes, alguns deles ainda indocumentados, de oito nacionalidades diferentes. "Estes alunos devem falar Português e é também muito importante aprenderem o inglês, mas mais ainda é o contacto com a língua materna, devendo haver um professor que leccione na sua língua algumas disciplinas", defendeu Louçã.

Tendo em conta que 10% da população de alunos do ensino até à universidade são filhos de imigrantes, o líder do BE salientou que "esta integração é a forma de pensarmos como é que a escola responde, num país que tem imigrantes, vai continuar a receber imigrantes e precisa de imigrantes".

A proposta do Bloco de Esquerda prevê a constituição de turmas bilingues a partir do 1º ano do 1º ciclo, nos casos em que o número de alunos, que falam o Português como segunda língua, seja significativo. Francisco Louçã adiantou ainda que não foram criadas percentagens mínimas de alunos necessárias à implementação da medida, ficando esta ao critério das escolas.

Dos 750 alunos da escola Azevedo Neves, 74% são oriundos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), 10% são oriundos da Europa de Leste e Brasil.



Beijinhos,
Ana Gonçalves

Contar Histórias, uma Arte Imortal!

Nos últimos tempos, a arte de contar histórias, vem sendo retomada, não apenas por terapeutas e educadores, mas por pessoas de todas as formações, de várias camadas da sociedade, que se reúnem para partilhar sabedoria, afecto e energia através das narrativas.

Para faze-lo, não há regras: o melhor é usar o coração e a intuição da experiência, que só se adquire através do tempo.

Em primeiro lugar, é preciso saber que contar histórias é um hábito popular, uma aproximação excessivamente académica e/ou sofisticada pode esvaziar o conteúdo emocional da narrativa, deixando o público pouco á vontade. Da mesma forma, deve utilizar-se a mente que, embora o acto de contar histórias possa inserir-se numa proposta terapêutica ou num projecto pedagógico, não se pode é de forma mecânica, apenas para cumprir um dever ou para ensinar o que quer que seja, de regaras gramaticais a valores doutrinários.

As histórias devem ser contadas, por e com prazer, caso contrário, nem vale a pena começar.

O background cultural do narrador e a sua familiaridade com histórias também são importantes, ao narrar um conto marcante, é muito mais importante conhecer e ser capaz de visualizar o cenário em que ele se desenvolve do que saber as palavras exactas.

Saber de onde vem a versão que se está a narrar, mas ainda mais importante, é saber trabalhar, criativamente, com elementos fornecidos pela narrativa, e ser capaz de levar o ouvinte a se identificar e interessar pela mesma.

A escolha do repertório, é fundamental para um contador de histórias, segundo SAWYER, mesmo os contadores mais experientes, encontram dificuldades com alguns textos e mais facilidade em outros, sugerindo então que se trabalhe com três tipos básicos de literatura popular (onde se incluem os cintos de fadas), contos literários e trechos de livros (SAWYER, 1990,pp 153).

A literatura popular, é a mais fácil de trabalhar, pois tem uma forma universal e uma estrutura narrativa e simples.

A literatura infanto-juvenil, continuará tendo a sua faceta mais atraente na literatura de tradição oral e mais propriamente de/os contos de fadas; mesmo para um público de adultos, essas histórias jamais perdem o seu encanto, sendo no entanto aconselhável que o narrador a estude previamente, conhecendo-a bem, a fim de ser capaz de transmitir todos os encantamentos contidos em cada trecho e em cada elemento da história.

É ainda relevante salientar que existem diferenças entre contar, ler e representar história, embora estas envolvam uma preparação e uma performance mais ou menos elaborada; a forma como se vai trabalhar, depende em muito do nosso estilo, do nosso objectivo e antes de tudo, da nossa sensibilidade, o narrador deve usufruir das suas capacidades e improvisação, do domínio de algumas técnicas de voz e expressão corporal bem como, mais uma vez, do aprofundado conhecimento da história e das suas personagens.

A subtileza é preferível ao exagero. Como afirma Busatto, “ o lobo mau não precisa falar grosso para demonstrar a sua ferocidade” Tudo acontece a seu tempo…a partir daí tudo se torna uma questão de paciência, experimentação e, também de ousadia por parte do narrador, que irá acertar e errar muitas vezes ao longo da sua trajectória, no entanto, se for essa a sua vocação, este encarnará a personagem uma vez que, para o verdadeiro contador de histórias, o acto é inseparável da vida.

Contar histórias não é um acto apenas intelectual, mas espiritual e afectivo; por isso, as melhores histórias são as que contamos espontaneamente, a partir do que carregamos na bagagem, pertencentes á cultura e experiência de vida, independentemente de qualquer pessoa estar possibilitado de contar histórias, pressupõe antes de tudo, a vontade de falar, a predisposição de doar sabedoria e conhecimento, de passar adiante do que se aprendeu; mais simplesmente ainda, contar histórias é aumentar o círculo e, mesmo na falta de uma fogueira ou do colo dos nossos avós, podemos faze-lo aqui e agora, partilhando as histórias, lançando fios invisíveis que nos unem numa só rede.

Na Educação de infância, este acto tradicional pode considerar-se um vínculo valioso, não apenas para proporcionar um momento lúdico e atractivo como também um momento de passagem, transmissão de actos e valores culturais á criança!

Texto enviado por:
Natércia Nunes

A Origem da comemoração do Dia dos Reis

A origem da Comemoração do Dia de Reis leva-os há muito tempo atrás. Segundo a primitiva liturgia, no dia 6 de Janeiro celebrava-se a comemoração do Natal, da Epifania ou manifestação de Deus, o Baptismo de Jesus e o milagre das Bodas de Canaã. Só a partir do séc. V é que a adoração dos Reis Magos começou a ser celebrada no Ocidente. Foi também nessa altura que se decidiu separar a Epifania do Natal, que passou para o dia 25 de Dezembro.
No início, os Reis Magos eram representados quase sempre por dois, quatro ou seis personagens e unicamente como magos. O número três só ficou estabelecido a partir do séc. IV. Os nomes pelos quais hoje são conhecidos surgiram apenas um século depois e até o século VI não se encontram registos do título de reis. No séc. XVI foi introduzido o traço racial, aparecendo pela primeira vez um Baltazar preto. Os três reis foram identificados como Sem, Cam e Jafé, os três filhos de Noé, que segundo o Antigo Testamento, representavam as três raças que povoavam o mundo. Desta forma, Melchior, o ancião de cabelos brancos, simboliza os herdeiros de Jafé, os europeus que oferecem ao Menino Jesus um presente de ouro que testemunha sua realeza. O louro e jovem Gaspar representa os semitas da Ásia, cujo bem mais apreciado é o incenso, símbolo da sua divindade, e Baltazar, negro e com barba, identifica-se com os filhos de Cam, os africanos, que entregam a mirra, em alusão à paixão e ressurreição.
A Bíblia relata como uma estrela guiou os três Reis Magos desde o Oriente e indicou o lugar onde se encontrava o Menino Jesus ao deter-se sobre o presépio. Muitas são as teorias que tentam explicar este milagre. Entre elas, está a de que se tratava do brilhante planeta Vénus, da passagem dos cometas Halley ou Hale-Bopp, de uma supernova, uma ocultação da Lua... Uma das hipóteses mais aceites foi a proposta por Johannes Kleper em 1606. Segundo este astrónomo, tratar-se-ia de uma rara tripla conjugação da Terra com os planetas Júpiter e Saturno, passando o Sol nesse momento por Peixes. Esta conjugação apresenta-se aos olhos do observador terrestre como uma só estrela muito brilhante. Outra hipótese mais recente é a de que se tratava de uma nova estrela brilhante observada próxima da estrela Theta Aquilae. A estrela de Belém é relembrada situando-a tanto na representação do presépio como na ponta da árvore de Natal.


Beijinhos,

Ana Rita Fonseca, Ana Gonçalves, Carla Marina, Patricia Saraiva e Vera Gonçalves Silva.





sexta-feira, janeiro 05, 2007

Jardim de Infância e Família: conhecer para actuar

No Jardim de infância o processo de ensino e aprendizagem não pode ser encarado como um processo abstracto que se aplica indiferentemente a todas as crianças. A interacção entre os vários grupos sociais e sobretudo a família, leva o profissional de educação à análise e reflexão da sua própria prática.
A colaboração tem que ser procurada, primeiro, pelo profissional. Como elemento de um sistema complexo o educador tem que tomar consciência dos vários papeis que tem que desempenhar e que se interpenetram, influenciando-se mutuamente.
A interacção entre os vários grupos sociais é influenciada por relações que exigem do educador estar dentro e fora das instituição escolar. Este estar fora, utilizando várias estratégias, é a facilitação que levará à integração da família no sistema educativo.
É verdade que a família é o núcleo central da aprendizagem sócio-afectiva . A família tem que permanecer disponível para dar à criança a possibilidade de regressar em qualquer momento ao seu seio e obter as seguranças de que necessita ao longo do seu crescimento. Esta razão mais não do que o reforço da ideia de que actualmente é inevitável o processo que converte a família em membro da organização escolar.
A “comunicação livre” entre o Jardim de Infância e a família não exclui a planificação. Sistematizar e planificar os contactos com a família é defender que o “saber” do existe e que o equipamento do educando não se torna um “mundo fechado” dentro de uma comunidade, mas que se recria um espaço social que integre para além de outros grupos, sobretudo a família, permitindo e compreendendo o desempenho de diferentes papeis contribuindo para o desenvolvimento social.
O acto de comunicação é algo implícito ao ser humano mas é um acto sobre o qual se tem que reflectir e aprofundar enquanto técnica. Em qualquer “modelo” pedagógico os contactos com os pais devidamente planificados e formalizados são um complemento indispensável à acção educativa e ao sucesso do processo de ensino e aprendizagem. Quando o educador está devidamente documentado e preparado de forma a fazer um eficaz planeamento dos contactos com os pais é a criança que fica a ganhar.

Hoje foi o nosso primeiro dia de estágio e por isso mesmo gostavamos que partilhassem connosco a vossa experiência!!Por favor comentem!!
Bjinhos


Ana Rita Fonseca, Ana Gonçalves, Carla Marina, Patricia Saraiva e Vera Gonçalves Silva.

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Ser criança

"Ser criança é acreditar que tudo é possível.

É ser inesquecivelmente feliz com muito pouco

É se tornar gigante diante de gigantescos pequenos obstáculos

Ser criança é fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles.

É conseguir perdoar muito mais fácil do que brigar.

Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias.

Ser criança é o que a gente nunca deveria deixar de ser."


Gilberto dos Reis


Ana Rita Fonseca, Ana Gonçalves e Vera Gonçalves Silva

Olá...Agora somos nós!!

Caros Colegas,

Esta semana a gerência do Blog estará à nossa responsabilidade!!
Esperamos que gostem da nossa gestão e começamos já com a publicação de um poema sobre a Infância.
Agradecemos a vossa colaboração e comentários!
beijinhos,

Ana Rita Fonseca, Ana Gonçalves, Carla Marina, Patricia Saraiva e Vera Gonçalves Silva.

domingo, dezembro 31, 2006

Pensamento do dia


"Se o meu sorriso pudesse expressar o que realmente sinto no fundo da minha alma, muitas pessoas ao me verem sorrir, chorariam..."


bom ano para todos
beijinhos
Cláudia, Verónica e Marta