Reflectir Para Educar...

Na era das TIC impunha-se a criação de um espaço de formação interactiva, complementar à vida da sala de aula. Aqui está ele! Aberto à publicação de textos, imagens, pedidos de ajuda, sugestões...Aqui está a possibilidade de continuarmos e explorar as potencialidades da nossa língua portuguesa. Todos seremos poucos. Bem-vindos!!! JMCouto

sexta-feira, novembro 10, 2006

O Zbiriguidófilo

Era uma vez um menino que tinha um zbiriguidófilo em casa.Foi um tio, que viajava muito, quem lhe trouxe um dia o zbiriguidófilo, das ilhas Sandwich na Polinésia, escondido numa lata de bolachas (pois, como sabem, é proibido trazer zbiriguidófilos de lá).É claro que o menino ficou muito contente: mais ninguém tinha um zbiriguidófilo senão ele!E, além disso, o zbiriguidófilo era lindo: tinha várias cores e, quando o punham ao sol, mudava as cores dumas para as outras (de maneira que ficava sempre com as mesmas, mas trocadas – não sei se estão a perceber: onde antes era amarelo, ficava verde, e onde era verde ficava amarelo…).O menino tinha muito cuidado com o zbiriguidófilo, está visto. Era o seu tesouro!Lavava-o, dia sim dia não, com uma mistura de sumo de tomate e pó de talco, pois é assim que os zbiriguidófilos ficam mais luzidios, e secava-o depois entre as folhas do caderno de matemática, pois é isso que faz os zbiriguidófilos felizes. Os zbiriguidófilos adoram papel quadriculado.O menino sonhava levar um dia o zbiriguidófilo à escola, e mostrá-lo aos seus amigos. Mas os pais ainda não tinham deixado:– E se o zbiriguidófilo se assustava com tanto barulho? Sabe-se lá o que podia acontecer…O menino quase todos os dias insistia: – Deixem-me levar o zbiriguidófilo! Eu prometo tomar conta dele, e vão ver que não acontece nada…Tanto insistiu, que ficou combinado: na segunda-feira seguinte – depois de um fim-de-semana com juízo – ele levaria o zbiriguidófilo consigo para a escola. O pior foi o que aconteceu a seguir!

Capítulo 2

No sábado, à hora do almoço, quando o menino veio da escola – não encontrou o zbiriguidófilo no sítio do costume (que era dentro de uma jarra de latão que havia na sala).Foi ter com a mãe:– Viste o zbiriguidófilo?– Eu não – disse a mãe –, tenho estado a fazer o almoço e não reparei nele.(Essa agora! Os pais, às vezes, são mesmo disparatados, não acham? Como é que se deixa assim desaparecer um zbiriguidófilo sem dar por nada?! E logo antes da visita à escola!)Foi uma aflição!O menino procurava por toda a casa. A menina procurava na marquise. Até o pai, quando veio, ficou muito ralado e foi para a rua perguntar se alguém da vizinhança teria visto o zbiriguidófilo.Nada.À noite, o menino deitou-se e não conseguia dormir, tão triste estava.A mãe veio consolá-lo: – Ele aparece, não estejas preocupado. Tenho a certeza de que vai aparecer.O menino só não chorava porque tinha um bocadinho de vergonha.Por fim, lá adormeceu.

Capítulo 3

No dia seguinte, mal acordou, foi a correr à jarra de latão – mas o zbiriguidófilo não tinha voltado.Um zbiriguidófilo tão bonito…Todo o dia procuraram, e nada… E no dia seguinte era segunda-feira!Que desgosto!À noitinha, como de costume, o menino foi à casa de banho antes de se deitar. Muito triste… lavou os dentes; fez as suas necessidades; puxou a correntinha e – IIIIIIIAAAAAAAAAUUUUUUUU!!!Então não era o zbiriguidófilo que estava escondido dentro do autoclismo?! Vejam lá!Todo molhado! Cheio de frio! Cheio de fome!Mas calculem a alegria que foi naquela casa!Foi preciso gastar quase um litro de sumo de tomate e 125 gramas de pó de talco para o pôr outra vez luzidio.E na segunda-feira de manhã, lá foi para a escola, dentro de uma caixa de sapatos forrada a papel quadriculado, todo bonito!

Capítulo 4

Como era de esperar, fez um sucesso: todos queriam pegar-lhe; fizeram-lhe muitas festas; e umas meninas disseram que era a coisa mais fofa que tinham visto.Ora isto é o máximo que se pode dizer a um zbiriguidófilo. Ficam tão contentes que já nem sabem o que fazer para mostrar a sua satisfação… Depois de ter pulado para todos os candeeiros da sala de aulas, o zbiriguidófilo deu dentadinhas nas canelas de todos os meninos, sem esquecer um único; fez chichi na bata da senhora contínua e deitou-se de barriga para o ar na secretária da professora!A senhora professora foi então buscar um grande dicionário, e disse:– Vou ler aos meninos o que diz aqui sobre os zbiriguidófilos… (abriu o livro… procurou em várias folhas, enquanto dizia – ora… zbiriguidófilo… zbiriguidófilo… vem na letra Z… – passou muitas folhas – Não, não está na Z… Ah! Claro, vem na letra S… Sebiriguidófilo, evidentemente… – andou muitas folhas para trás… muitas…).(E como nós não podemos estar aqui à espera que ela encontre a palavra no dicionário para saber o que é um zbiriguidófilo, vocês depois procuram, está bem?)Agora, o melhor é irem para a cama, e sonharem com o zbiriguidófilo!
de Pitum Keil do Amaral
Jessica Ferreira

Escolas transformadas em "torres de Babel"


Em 2005, inscreveram-se no Ensino Básico quase 77 mil alunos oriundos de minorias étnicas. Destes, mais de 28 mil são de origem africana, 1300 asiáticos e 39200 europeus, principalmente do Leste da Europa. Desde 2002 que a Fundação Gulbenkian prepara um projecto sobre diversidade linguística na escola portuguesa. Ontem, num colóquio organizado para apresentação de um CD, o multilinguismo foi defendido como "riqueza" cultural. Novas políticas de educação linguística foram defendidas, assim como lançados alertas de que os docentes precisam de conhecer as culturas de origem dos seus alunos.

"Parece que as escolas se transformaram em verdadeiras torres de Babel", afirmou Luisa Solla, da Escola Superior de Educação de Setúbal. Para esta professora, os decisores políticos deveriam incentivar experiências bilingues de aprendizagem. Presente na sessão de abertura, a ministra da Educação reconheceu que os professores enfrentam o desafio do multilinguismo quase sem apoios. Maria de Lurdes Rodrigues acredita que o projecto de investigação da Gulbenkian permitirá "melhorar as condições de aprendizagem dos alunos estrangeiros".

Valorizar línguas de origem

A investigação da Gulbenkian, explicou Maria Helena Mateus da direcção da Fundação, pretendia apurar as dificuldades dos alunos estrangeiros, aumentar as suas possibilidades de sucesso escolar e fomentar o papel das línguas de origem.

O CD lançado ontem "oferece metodologias aos professores. Não tem receitas mas modelos", explicou, ao JN, Dulce Pereira, uma das coordenadoras da investigação. É "um instrumento de trabalho que deverá apelar à criatividade dos docentes". Contém testes e textos para, por exemplo, "desenvolver a capacidade narrativa, aspectos ortográficos ou pronúncia dos alunos". Claro, sublinhou, depois cada docente tem de adequar esses métodos à sua realidade. Já para Ana Bettencourt, também da Escola Superior de Educação de Setúbal, o "trabalho é uma pedra no charco", que coloca às escolas o desafio de encararem a diversidade uma forma de inclusão das comunidades imigrantes.

Por Alexandra Inácio

JMCouto

quinta-feira, novembro 09, 2006

Culpa e castigo

Desde cedo, a criança percebe que seu comportamento impulsivo, em vez de satisfação, frequentemente acarreta uma censura por parte do mundo externo. Ela passa, assim, a dominar suas actividades instintivas. Como, acima de tudo, a criança deseja o apoio e a aprovação dos adultos e necessita imensamente deles, especialmente do pai e da mãe, começa a compreender que precisa controlar melhor seus desejos e impulsos. Ao conformar-se gradualmente com as imposições do meio ambiente (educação), controlando ou repelindo os desejos que não podem ou não devem ser satisfeitos, vai se estruturando o sistema moderador ou filtrador, o ego.
O ego faz com que a criança troque o princípio do prazer, que orientava suas actividades instintivas, pelo princípio da realidade, mediante o qual consegue adiar ou anular os impulsos que não são adequados ao meio em que vivem. O ego coloca-se como intermediário entre o id e o mundo externo, entre as exigências impulsivas e as restrições do meio.
A parte moral ou ética da personalidade se manifesta quando julgamos nossos actos na categoria de bom ou mau. Essas considerações dependem de um sistema de auto censura, denominado superego. O superego desenvolve-se a partir do ego, mediante a internalização ou incorporação dos modelos externos, das advertências e censuras.
O superego passa a actuar sobre a criança da mesma maneira que os pais: punindo-a quando se comporta mal e dando-lhe a sensação de bem-estar quando age correctamente. A punição assume um aspecto de sentimento de culpa ou de inferioridade, de angústia ou inquietação. A recompensa proporciona, por sua vez, orgulho, realização ou sensação de cumprimento do dever, ou seja, uma virtude.
Até dois ou três anos, a noção do proibido não lhe faz ainda muito sentido. Será preciso repetir-lhe muitas vezes o que ela pode ou não pode fazer, explicando-lhe em poucas palavras a razão dessa proibição. Somente depois dos três ou quatro anos a criança passa a compreender, cada vez melhor, as ordens dadas, começando a entender as noções de bem e de mal. E, a princípio, ela procurará obedecer aos pais somente para satisfazê-los.
As crianças, ao contrário do que se pensa, são muito preocupadas com regras. Parece que agir dentro de limites, cuidadosamente estabelecidos, oferece-lhes uma estrutura segura para lidar com uma situação nova e desconhecida.
É fundamental que os adultos tenham clareza de suas convicções e sejam fiéis a elas, pois, para os pequenos, eles são modelos vivos a serem seguidos. É por meio do convívio com essas fontes de referências que eles vão estruturando a sua própria personalidade.
A criança que não aprende a ter limite cresce com uma deformação na percepção do outro. As consequências são muitas e, frequentemente, bem graves como, por exemplo, desinteresse pelos estudos, falta de concentração, dificuldade de suportar frustrações, falta de persistência, desrespeito pelo outro – por colegas, irmãos, familiares e pelas autoridades. Com frequência, essas crianças são confundidas com as que têm a síndrome da hiperactividade verdadeira, porque, de fato, iniciam um processo que pode assemelhar-se a esse distúrbio neurológico. Na verdade, muito provavelmente trata-se da hiperactividade situacional, pois, de tanto poder fazer tudo, de tanto ampliar seu espaço sem aprender a reconhecer o outro como ser humano, essa criança tende a desenvolver características de irritabilidade, instabilidade emocional, redução da capacidade de concentração e atenção, derivadas, como vimos, da falta de limite e da incapacidade crescente de tolerar frustrações e contrariedades.O pediatra e psicanalista britânico Donald Winnicott dizia: “É saudável que um bebé conheça toda a extensão da sua raiva. Na vida, existe o princípio do desejo e o princípio da realidade. Uma criança a quem se cede em tudo imediatamente, ‘a quem nunca se recusou nada, como dizem os pais, suporta mal a frustração. Muitos desses pais que cedem sempre vêem o filho no presente, ao passo que aqueles que sabem dar sem mimar vêem o filho no tempo e no futuro. Eles lhe oferecem perspectivas, lhe mostram o valor do desejo e da espera, para melhor saborear o que é obtido.”
Ana Isabel Soares

A importância do limite

Saber dizer “não” é, segundo os especialistas, um dos aspectos importantes e saudáveis da educação de crianças e adolescentes.
Uma das maiores dificuldades na educação de uma criança consiste na tarefa de saber dosar amor e permissividade com limite e autoridade. Todos têm consciência da importância de impor limites, mas o fato de saber disso não é suficiente para fazer desta uma tarefa fácil. Os pais frequentemente se deparam com muitas dúvidas: Estou agindo certo? Onde eu errei? Por que ele não me obedece?
É importante analisar como a noção do proibido vai se constituindo ao longo do desenvolvimento infantil para compreender melhor o comportamento da criança. Ela, até o fim do primeiro ano de vida, obedece ao princípio primordial da vida humana: o princípio do prazer. Por isso procura apenas fazer o que lhe causa satisfação e tenta fugir do que é vivido como algo desprazeroso. Nesse estágio, ela age por impulso instintivo. Esse é o primeiro sistema de funcionamento mental, o mais primitivo e existente desde o nascimento do indivíduo, que é denominado pela psicologia de id.
O id é essencialmente impulsivo – age primeiro e pensa depois. É imperioso, intolerante, egoísta e amoral; é agressivo, sexual, destrutivo, ciumento, enfim, é tudo que existe de selvagem em nossa natureza. Assim, a criança quer fazer tudo o que lhe vem à mente: deseja o que vê, imita o que fazem ao seu redor e tem permanentemente insaciável e activa a sua curiosidade que, frequentemente, aborrece, preocupa e constrange as pessoas. Ao mesmo tempo, essa impulsividade é uma das necessidades mais prementes em seu desenvolvimento, que, quando reprimida, gera crianças sem brilho, apáticas, desinteressadas e rigidamente bem comportadas. A necessidade de tocar, apalpar, mexer, demonstrar, destruir, desfazer e tentar reconstruir objectos são actividades importantíssimas e fazem parte de sua forma de entrar em contacto com o mundo externo.
A partir dos 18 meses, a criança começa a se opor para afirmar-se e existir por si mesma. É o início da fase do não, tão temida pelos pais, e que termina, na melhor das hipóteses, por volta dos três ou quatro anos. Nessa fase, trata-se de uma oposição sistemática, porém necessária à estruturação e organização de sua personalidade. Basta substituir o "não" por "eu" para se ter a chave do problema. Para uma criança, dizer "não" significa apenas: "Eu acho que não! E você?" Ela quer simplesmente uma resposta dos pais que, favorável ou não, terá, pelo menos, o mérito de indicar os limites. A partir dos três ou quatro anos, a criança passa, pouco a pouco, do "não" sistemático – modo de comunicação arcaico, mas necessário ao seu desenvolvimento – para o "não" reflectido, que afirma seus gostos e escolhas.

Ana Isabel Soares

terça-feira, novembro 07, 2006

Brincadeiras

A importância do brincar
Que adulto não recorda dos velhos tempos de criança, onde as brincadeiras eram ensinadas entre os amigos, vizinhos e promoviam, além de divertimento, a manutenção da saúde e do desenvolvimento psicomotor?
Nos dias de hoje, a preocupação continua sendo a mesma: da criança interagir em grupo e desenvolver-se. Porém, os meios que favorecem esse acontecimento mudaram do lúdico para o super tecnológico. Algumas crianças são assim, passam grande parte do tempo jogando no computador e no vídeo-game, enquanto o playground do prédio está quase vazio e o dia de sol convida para brincar ao ar livre.
Muitos pais devem estar se perguntando: como fazer e por onde começar?
Em diversos livros que tratam do tema desenvolvimento infantil, exemplos são dados, mas não encontramos receitas prontas que indiquem os itens que devemos seguir. O que está ocorrendo, segundo algumas publicações em revistas e jornais, é a numerosa procura por soluções alternativas, onde as crianças possam gastar sua energia.
Um exemplo conhecido é aquele que, quanto mais actividades a criança abranger (inglês, natação entre outras), melhor será seu desempenho. Actividades extras, são extremamente produtivas, todavia não englobam tudo.
Às vezes, as crianças conseguem dar conta de todos os seus afazeres, apenas não possuem tempo para a tarefa principal desta fase, que é o brincar, pois seguem horários até para a diversão.
Ao pensarmos na importância do brincar no desenvolvimento global, encontramos na literatura que o jogo, seja de que tipo for, é o meio natural da criança se auto-expressar, já que detém a oportunidade de libertar seus sentimentos e descontentamentos, através da utilização do brinquedo. Na psicologia esta interacção compõe a ludoterapia.
A criança tem dentro de si potencial e este emerge nas situações de sua vida, e nestes momentos, o indivíduo apresenta ao mundo seu ritmo e sua harmonia. E o brinquedo nada mais é do que a linguagem da criança.

Ana Isabel Soares

Contos de Fadas
A importância dos
Ogres, dragões, bruxas, encantamentos, anões
e a fada princesa todos vivendo entre
“Era uma vez …”e “…viveram felizes para sempre. ”.
É um tempo sem tempo,
um espaço sem espaço:
é a dimensão do imaginário.
Aprimeira coisa que sabemos acerca dos Contos
de Fadas é a sua origem no início dos tempos.
Tal como os mitos, são universais, com personagens e
enredos semelhantes nas diferentes culturas.
A criança identifica- se com os personagens,
agora mais com um e mais tarde com outro.
Os personagens têm determinadas tarefas ou provas
para ultrapassar: tal como a própria criança.
Os contos tocam profundamente o mais íntimo da
criança, contribuindo para o aumento da auto-
confiança à medida que vai crescendo para a vida.
Os contos, inicialmente com origem na tradição
oral, ainda conservam hoje o maravilhoso poder da
palavra e por isso contar um conto é tanto uma
aventura para o narrador como para quem o
escuta: dizer a palavra certa no momento exacto, é
honrar um conto, é aprendê- lo e vivê- lo, evocando
as suas imagens.
À medida que a criança vai escutando a história,
ela tem total liberdade para ir construindo as suas
próprias imagens, usando a sua imaginação para
preencher todos os conteúdos. Este processo
criativo é individual e é fundamental para a
formação saudável e harmoniosa da criança.
Aqui ela não está limitada às imagens estereotipadas tal
como acontece num filme.

Ana Isabel Soares

Quanto aos professores distraídos, apetece dedicar-lhes esta paráfrase de um célebre poema de Bertold Brecht:
Um professor distraído

Primeiro, vieram e levaram os alunos com deficiência.
Mas eu não me importei, porque até achoque eles estariam melhor em casa ou em instituições próprias.

Depois, vieram e levaram as crianças ciganas.
Mas eu também não me importei, porque até achoque a etnia cigana é estruturalmente avessa à escola.

Depois vieram e levaram os filhos dos imigrantes.
Mas, por que me havia eu de importar, se até achoque a escola portuguesa, a eles, nada lhes diz?...

Mais tarde, levaram os filhos dos trabalhadores.
Mas eu tão pouco me importei. Sou daqueles que pensam que este País tem doutores a mais.

Depois… bom, depois… fecharam a minha escola.
Os poucos alunos que ainda tinha preferiram o colégio ali ao lado.
E eu só dei conta, quando me chamaram para me dizer: “és um incompetente!Estás despedido!”

E, quando percebi, já era tarde de mais.

Ana Filipa Silva
Ola colegas de turma!!!
Encontrei um site sobre contos infantis, que achei extremamente interessante, deste modo quero partilhar convosco esta minha "recente descoberta"... O endereço é : http://sotaodaines.chrome.pt/Sotao/index2.html.
Visitem vale a pena!!!**
Carla Alexandra da Rocha Silva.