Reflectir Para Educar...

Na era das TIC impunha-se a criação de um espaço de formação interactiva, complementar à vida da sala de aula. Aqui está ele! Aberto à publicação de textos, imagens, pedidos de ajuda, sugestões...Aqui está a possibilidade de continuarmos e explorar as potencialidades da nossa língua portuguesa. Todos seremos poucos. Bem-vindos!!! JMCouto

sábado, fevereiro 03, 2007

"Menino da minha escola"


A boina descolorida,
Os pés descalços, quase nu,
A camisa a desfiar-se
E as calças rotas no cú.

Leva dentro da sacola
Uma lousa, dois ponteiros
E três livros já marcados
Do fumo dos candeeiros.

Dois cadernos, um tinteiro,
A atiradeira da caça,
Mais uma bola de trapos,
Um pião, uma baraça.

Seis azeitonas curtidas,
Uma sardinha salgada,
Um pedaço de pão duro,
É o lanche - sem mais nada!

Em direcção à casita,
Findas as aulas do dia,
Voa fogoso, ladino,
Em tremenda correria.

No curral está o rebanho
Que ele irá apascentar,
As lições são adiadas
Pr'à noite quando voltar.

Depois das lições estudadas,
Deita-se na sua cama,
Sonhando com coisas lindas
Desperta com os pés na lama.

Menino da minha aldeia,
Menino da Beira Serra,
Tu tens gravada nos olhos
A alma da minha terra!








De: Rui Torres de Almeida






Carla Alexandra

visitem


Caras colegas publiquie as adivinhas e esqueci-me de assinar no final...Mas esta minha intervenção consiste em convidar-vos a visitar o site: http://web.educom.pt/escolovar/lp3.htm
visitem vale a pena...
Carla Alexandra Rocha Silva

algumas adivinhas....



É varinha de condão
que ao tocar numa caixinha
faz luz na escuridão.
(fosforo)

Fui feita para impedir,
também para deixar passar.
Meu dono pode-me abrir
que esse nunca vai roubar.
(porta)

O que é que é meu, mas os outros usam mais? (nome)

Verde como a folha,
mas folha não é.
Fala como gente,
mas gente não é.
Então o que é?
(papagaio)

Altos castelos, lindas janelas, abrem e fecham, ninguém mora nelas (olhos)

Não sou bonito por trás, mas sou bonito pela frente, pois estou sempre a mudar, porque imito muita gente(espelho)

O que é, que é, que nasce grande e morre pequeno? (lápis)

pequenos grandes momentos


Cores do Vento…

Tu pensas que sou uma selvagem
E conheces o mundo
Mas eu não posso crer
Não posso acreditar que selvagem possa ser
Se tu é que não vês em teu redor
Teu redor

Tu pensas que esta terra te pertence
Que o mundo é um ser morto
Mas vais ver
Que cada pedra, planta ou criatura
Está viva e tem alma é um ser
Tu dás valor apenas ás pessoa
Que acham como tu sem se opor
Mas segue as pegadas de um estranho
E terás mil surpresas de esplendor.

Já ouviste o lobo uivando sobre a lua azul
Um porco, um rio, um lince onde está
Sabes vir cantar com as cores da montanha
E pintar com quantas cores o vento tem
E pintar com quantas cores o vento tem.

Vem descobrir os trilhos da floresta
Provar a doce amora e o seu sabor
Rolar no meio de tanta riqueza
E não querer indagar o seu valor

A lua, o sol e o rio são meus parentes
A garça e a lontra são iguais a mim
Nós estamos tão ligados uns aos outros
Neste arco neste circo de esplendor

Que altura a árvore tem
Se a derrubares não sabe ninguém
Nunca ouvirás o lobo sobre a lua azul
O que é que importa a cor da pele do alguém
Sabes vir cantar com as cores da montanha
E pintar com quantas cores o vento tem
Mas tu só vais conseguir
Esta terra possuir
Se a pintares com quantas cores o vento tem…
Existem determinadas coisas que marcam muito a nossa vida... O filme pocahontas marcou a minha porque foi o primeiro filme que fui ver com os meus pais ao cinema... Pequenos momentos que marcam a nossa vida!!!
carla alexandra da rocha silva

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

fabula "o gato e a raposa"

Gato e a Raposa
O gato e a raposa iam por um caminho conversando. Contaram muita prosa, muita proeza e afinal de contas falaram no cachorro que era inimigo de ambos. Aí disse a raposa: __ Qual o quê! Eu lá tenho medo do cachorro, nada? para me livrar dele eu tenho mil expedientes. __ Pois eu só tenho um, disse o gato. Nisso apareceu ao longe o cachorro que vinha danado farejando a raposa. O gato pulou num pé de árvore e ficou lá em cima, bem de seu, dizendo à raposa: __ O meu é este. A raposa, coitada, meteu o pé no mundo. Virou, mexeu, foi, veio, entrou em buraco, saiu de buraco, escondeu-se ali, fez mil redondiolas, até que, já morta de cansaço, o cachorro pulou-lhe no cachaço e estraçalhou-a.
CAMPOS, João da Silva.

carla alexandra silva
Lenda da Lomba( minha terra escrita pelas crianças)
Era uma vez uma princesa moura que navegava rio acima com o seu amado. Viram inimigos que os perseguiam e resolveram rumar a terra para se protegerem. Mal a princesa pôs o pé numas rochas que ali estavam, imediatamente, ficou a marca gravada. Esse lugar passou a chamar-se Pé de Moura. Fugiram para o interior através de matagais e subidas. Nasceu o lugar da Lomba. O tempo passou e a princesa ficou com os pés muito magoados. Deu conta, junto ao rio, num lugar que se passou a chamar Pedorido. Tornou a embarcar e continuou viagem. Como estava muito zangada com a sua sorte, ao passar num lugar, ele passou a chamar-se de Raiva. Mais acima as águas do rio ficaram muito turvas e agitadas. O barco afundou-se e a princesa e o seu amado morreram. Passado tempo o corpo da princesa deu à margem. Esse lugar chama-se Moura Morta. E á assim que o nosso povo explica os nomes destes lugares junto ao rio Douro e pertencentes ao concelho de Gondomar.

carla alexandra silva

quinta-feira, fevereiro 01, 2007


Caras colegas de turma,
Esta é a nossa semana para gerir o blogg.
Desculpem não termos postado mais cedo mas o blogg necessitou de ser actualizado... beijinhos Carla, Marcinha, Tânia e Patrícia.

Actualização do Blog

Turma fiz a actualização do blog a nova entrada passa a ser com o user de ed.inf2@hotmail.com (enganei-me no mail) e a pass continua a mesma!
Beijinho
Soraia