Jardim de Infância e Família: conhecer para actuar
No Jardim de infância o processo de ensino e aprendizagem não pode ser encarado como um processo abstracto que se aplica indiferentemente a todas as crianças. A interacção entre os vários grupos sociais e sobretudo a família, leva o profissional de educação à análise e reflexão da sua própria prática.
A colaboração tem que ser procurada, primeiro, pelo profissional. Como elemento de um sistema complexo o educador tem que tomar consciência dos vários papeis que tem que desempenhar e que se interpenetram, influenciando-se mutuamente.
A interacção entre os vários grupos sociais é influenciada por relações que exigem do educador estar dentro e fora das instituição escolar. Este estar fora, utilizando várias estratégias, é a facilitação que levará à integração da família no sistema educativo.
É verdade que a família é o núcleo central da aprendizagem sócio-afectiva . A família tem que permanecer disponível para dar à criança a possibilidade de regressar em qualquer momento ao seu seio e obter as seguranças de que necessita ao longo do seu crescimento. Esta razão mais não do que o reforço da ideia de que actualmente é inevitável o processo que converte a família em membro da organização escolar.
A “comunicação livre” entre o Jardim de Infância e a família não exclui a planificação. Sistematizar e planificar os contactos com a família é defender que o “saber” do existe e que o equipamento do educando não se torna um “mundo fechado” dentro de uma comunidade, mas que se recria um espaço social que integre para além de outros grupos, sobretudo a família, permitindo e compreendendo o desempenho de diferentes papeis contribuindo para o desenvolvimento social.
O acto de comunicação é algo implícito ao ser humano mas é um acto sobre o qual se tem que reflectir e aprofundar enquanto técnica. Em qualquer “modelo” pedagógico os contactos com os pais devidamente planificados e formalizados são um complemento indispensável à acção educativa e ao sucesso do processo de ensino e aprendizagem. Quando o educador está devidamente documentado e preparado de forma a fazer um eficaz planeamento dos contactos com os pais é a criança que fica a ganhar.
Bjinhos
Ana Rita Fonseca, Ana Gonçalves, Carla Marina, Patricia Saraiva e Vera Gonçalves Silva.
5 Comments:
At 6/1/07 14:20,
Anónimo said…
O meu 1º dia de estágio foi qualquer coisa...a recepção da educadora e auxiliar,e sobretudo das crianças foi demais mm!:) Adorei...durante o estágio não me limitei só a observar,particpei também em actividades deles e ajudei-os,inclusivé :D Que fofooss!!
E foi assim.. pronto!:D
beijos**
At 6/1/07 15:30,
Anónimo said…
Só digo, assim como foi a primeira coisa que disse quando cheguei a casa:
- Hoje foi o dia mais feliz da minha vida! É este o meu futuro. Foi maravilhoso... ficaram tão tristes quando me vim embora:) que deu vontade de ficar lá até à hora de eles irem embora. Mas mais dias de estágio virão e com certeza mais intensos:) as minhas expectativas de medo deixaram de existir!
Beijinhos*7*
At 6/1/07 22:37,
Anónimo said…
O meu 1º dia de estagio foi algo de maravilhoso, nao existem palavras suficientes para descrever tudo aquilo que senti!
Observei e participei das actividades das minhas crianças lindas, das quais já tenho saudades!!
Espero ansiosamente pela proxima sexta feira para poder sonhar mais um pouco!!
bjinhos*
At 6/1/07 22:41,
Anónimo said…
Fico muito feliz pelo facto de se sentirem bem junto das crianças, na vossa actividade pedagógica.
Não é tudo, mas é um primeiro sinal de que esse é o caminho. E que falta fazem vocês na vida de tantas crianças e famílias.
Parabéns. Continuem a preparar-se bem porque disso depende, em grande parte, a vossa actividade profissional de um futuro muito próximo.
O prazer que sentem agora podem multiplicar-se por muitos, ao longo do resto da vossa vida. Faço votos para que isso aconteça.
Um abraço
At 8/1/07 01:21,
Anónimo said…
Bem eu propus lá em cima descrevermos os sentimentos durante e após o estágio... Mas a descrição do estágio, foi muito gratificante para mim, chego a não ter palavras, não dei pelo tempo passar, recebi beijos, desenhos, brincadeiras, conquistei alguns mais distantes outros nem tanto, olhei para um caso diferente, que ainda não percebi porquê... Planeei em conjunto com a outra estagiária e com a educadora, a actividade a fazer, questionei o porquê de ser assim e não de outra forma, compreendi o porquê, enfim recheei a mente de ideias e críticas para fazer no relatório! Obrigada aos Professores fantásticos que temos tido e que nos permitem ter noção desta dimensão da Educação (construtivista)que é tão forte e tão positiva!...
Soraia Cardoso
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