Reflectir Para Educar...

Na era das TIC impunha-se a criação de um espaço de formação interactiva, complementar à vida da sala de aula. Aqui está ele! Aberto à publicação de textos, imagens, pedidos de ajuda, sugestões...Aqui está a possibilidade de continuarmos e explorar as potencialidades da nossa língua portuguesa. Todos seremos poucos. Bem-vindos!!! JMCouto

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Homenagear a nossa Terriola

Olá, cá estou eu mais uma vez…

Caros colegas, a nossa simpática delegada há dias “ralhou-me”, por não ter postado uma mensagem que ela tinha enviado para o e-mail da turma. Desde já peço desculpa, mas não sabia que tal se sucedia.

Deparei com outros dois e-mail’s, sobre lendas enviados pela nossa colega Carla Alexandra, já com algumas semanitas, portanto, vou já aqui postar um deles e deixar mais uma sugestão.



Lenda da Lomba

Era uma vez uma princesa moura que navegava rio acima com o seu amado. Viram inimigos que os perseguiam e resolveram rumar a terra para se protegerem. Mal a princesa pôs o pé numas rochas que ali estavam, imediatamente, ficou a marca gravada. Esse lugar passou a chamar-se Pé de Moura.
Fugiram para o interior através de matagais e subidas. Nasceu o lugar da Lomba. O tempo passou e a princesa ficou com os pés muito magoados. Deu conta, junto ao rio, num lugar que se passou a chamar Pedorido.

Tornou a embarcar e continuou viagem. Como estava muito zangada com a sua sorte, ao passar num lugar, ele passou a chamar-se de Raiva.

Mais acima as águas do rio ficaram muito turvas e agitadas. O barco afundou-se e a princesa e o seu amado morreram.

Passado tempo o corpo da princesa deu à margem. Esse lugar chama-se Moura Morta.

E á assim que o nosso povo explica os nomes destes lugares junto ao rio Douro e pertencentes ao concelho de Gondomar.

Esta é a lenda da terra da Carla! Que achas em prestar uma homenagem à tua Terra e colocar a sua lenda? Ou algo relacionado com a mesma?

Mais uma vez espero a tua adesão.

Beijinhos para todos

Elsa Mesquita

4 Comments:

  • At 8/12/06 13:54, Anonymous Anónimo said…

    Gostei imenso da ideia das lendas e por isso aproveito e aqui deixo ficar a lenda curiosa da minha cidade.


    ESPINHO, como muitas outras terras, transporta no tempo, aliada à sua origem e ao seu topónimo, uma história fantástica sob a fama de uma lenda. Assim, e segundo esta, o nome de Espinho, teria sido atribuido por dois galegos, cuja embarcação naufragou nestas paragens. Diz a lenda que estes salvaram-se, agarrando-se a uma prancha de madeira, e depois de salvos iniciaram uma discussão sob a origem da madeira "salvadora". Um deles garantia que era madeira de castanho, o outro que era de pinho. Teria dito, então: "No! És Pino" e da junção destas duas palavras surgiria o topónimo ESPINHO.


    bjinhos*

     
  • At 8/12/06 17:35, Anonymous Anónimo said…

    Bem! Sobre a minha Terra, não encontrei uma lenda do sitio especifico onde nasci! Encontrei apenas a forma como surgiu, e por isso decidi deixar aqui um pouco da história da minha cidade:
    «Se a lenda fala de gregos e romanos, numa sequência impossível, Rodrigo Mendes da Silva, na sua "Poblacion General de España", atribui com incrível certeza a fundação de Torres Novas aos Celtas, no ano 308 a.C..
    Neupergama, Kaispergama e Nova Augusta, de gregos e romanos respectivamente, constituem natural desejo de fazer recuar as origens da fortaleza à mais remota ancestralidade.
    É muito possível, no entanto, que no quase inexpugnável morro onde se ergue o Castelo, tenha existido qualquer fortificação romana, a julgar pela abundância de vestígios que, nas imediações, atestam a sua importante presença.
    A "Turris" deve ter assumido particular importância estratégica no vaivém da guerra da reconquista, integrando-se na constelação de fortalezas que constituíram a chamada "linha do Tejo".
    Por árabes e cristãos foi várias vezes saqueada. Coincidem várias fontes ao dá-la conquistada por D. Afonso Henriques em 1148.
    "Ganharão-se as Villas de Abrãtes e Torres Novas, ambas muyto fortes em o sitio, fermeza de muros e castellos" (...), diz a Monarquia Lusitana, embora outras crónicas igualmente coincidam em anterior conquista pelo Primeiro Rei, em 1135 ou 1137, na sequência da tão discutida destruição de Leiria.»
    (in http://www.ribatejo.com/ecos/tnovas/tncastel.html)
    Soraia Cardoso

     
  • At 8/12/06 21:44, Anonymous Anónimo said…

    Não tinha visto a parte inicial da postagem... A delegada não ralhou! Pediu para postar, porque o texto ja estava la há uns tempos :p
    E tem que ser mesmo assim! Senão não há respeito... Brincadeira
    Bjinhos

     
  • At 12/12/06 20:34, Anonymous Anónimo said…

    "Tripeiros"?... Com muito gosto!

    Duas ocasiões contribuíram para que os portuenses gostem tanto da alcunha de "tripeiros".
    Tudo começou em 1384 quando Rui Pereira organizou uma armada de 17 naus e 17 galés para acabar com o cerco dos Castelhanos a Lisboa. No conjunto dos 34 barcos levou toda a carne que havia na cidade do Porto para poder acudir os lisboetas famintos.
    No Norte ficaram as tripas que os moradores cozinhavam com feijões.
    Já em 1415, foi de novo construída uma armada mas desta vez para conquistar Ceuta. E mais uma vez o povo do Porto abdicou da sua alimentação para ajudar os marinheiros.
    O gosto pelo prato pegou de tal forma que mesmo depois da paz voltar os portuenses continuaram a confeccionar as Tripas à moda do Porto, que se tornou parte da história da cidade.

    « Antiga, mui Nobre sempre Leal e Invicta cidade»

    Para quem não conhece, aqui fica a Lenda da minha cidade.

    Beijitos

     

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