A IMPORTÂNCIA DOS AVÓS
olá pessoal!eu decidi publicar este poema que eu adoro e que é uma homenagem a todos os nossos avós!tenho saudade dos meus que ja partiram e guardo com mto carinho tdo o que me ensinaram!
A avó, que tem oitenta anos, Está tão fraca e velhinha! . . . Teve tantos desenganos! Ficou branquinha, branquinha, Com os desgostos humanos.
Hoje, na sua cadeira, Repousa, pálida e fria, Depois de tanta canseira: E cochila todo o dia, E cochila a noite inteira.
Às vezes, porém, o bando Dos netos invade a sala . . . Entram rindo e papagueando: Este briga, aquele fala, Aquele dança, pulando . . . A velha acorda sorrindo, E a alegria a transfigura; Seu rosto fica mais lindo, Vendo tanta travessura, E tanto barulho ouvindo.
Chama os netos adorados, Beija-os, e, tremulamente, Passa os dedos engelhados, Lentamente, lentamente, Por seus cabelos, doirados.
Fica mais moça, e palpita, E recupera a memória, Quando um dos netinhos grita: "Ó vovó! conte uma história! Conte uma história bonita!"
Então, com frases pausadas, Conta historias de quimeras, Em que há palácios de fadas, E feiticeiras, e feras, E princesas encantadas . . .
E os netinhos estremecem, Os contos acompanhando, E as travessuras esquecem, — Até que, a fronte inclinando Sobre o seu colo, adormecem . . .
olavo bilac
beijinhos! Patrícia Oliveira
A avó, que tem oitenta anos, Está tão fraca e velhinha! . . . Teve tantos desenganos! Ficou branquinha, branquinha, Com os desgostos humanos.
Hoje, na sua cadeira, Repousa, pálida e fria, Depois de tanta canseira: E cochila todo o dia, E cochila a noite inteira.
Às vezes, porém, o bando Dos netos invade a sala . . . Entram rindo e papagueando: Este briga, aquele fala, Aquele dança, pulando . . . A velha acorda sorrindo, E a alegria a transfigura; Seu rosto fica mais lindo, Vendo tanta travessura, E tanto barulho ouvindo.
Chama os netos adorados, Beija-os, e, tremulamente, Passa os dedos engelhados, Lentamente, lentamente, Por seus cabelos, doirados.
Fica mais moça, e palpita, E recupera a memória, Quando um dos netinhos grita: "Ó vovó! conte uma história! Conte uma história bonita!"
Então, com frases pausadas, Conta historias de quimeras, Em que há palácios de fadas, E feiticeiras, e feras, E princesas encantadas . . .
E os netinhos estremecem, Os contos acompanhando, E as travessuras esquecem, — Até que, a fronte inclinando Sobre o seu colo, adormecem . . .
olavo bilac
beijinhos! Patrícia Oliveira
10 Comments:
At 27/1/07 13:01,
Anónimo said…
Adorei o poema!
Sensibilizou-me tanto, que até me vieram as lágrimas aos olhos...
Achei linda a mensagem transmitida pelo poema e também a iniciativa de homenagear todos avós...
Beijos para todos!
:)
At 27/1/07 23:37,
Anónimo said…
Patricia este poema está simplesmente lindo :) boa escolha :)
Beijinhos
At 28/1/07 22:06,
Anónimo said…
O poema está na realidade muito bonito, e fez-me até recordar os Natais passados em família, altura do ano em que os meus avós, conseguem reunir a família toda, filhos, netos e bisnetos, e onde as histórias de outros tempos são muitas para contar.
Beijinho, Ana Marques
At 29/1/07 13:57,
Educação de Infância 2º ano said…
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
At 29/1/07 13:59,
Anónimo said…
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
At 29/1/07 14:01,
Anónimo said…
Adorei o poema!
Este poema também me fez relembrar alguns momentos da minha infância passados em casa dos meus avós. Guardo esses momentos com muita saudade mas também com muita alegria. Muitos beijinhos aos meus avós e adoro-vos!!
At 29/1/07 15:18,
Anónimo said…
Arrepiei-me. Sabes, tenho um avô e apesar de até ter alguma convivência com ele, ele nunca foi um avô como eu gostaria e eu sofro por isso, mas hoje mostro-lhe que apesar de ele nunca me ter pegado no colo, nunca me ter feito um carinho, eu ultrapasso isso tudo e hoje sou eu quem lhe dou o meu carinho e os meus beijinhos.
Contudo tive uma avó e um avô (maternos) que foram mais do que pais, já cá não estão, mas sinto que olham por mim e é a eles que me dirijo quando estou em sofrimento, pessoas muito pobres financeuramente mas muito ricas no coração.
Obrigado Avós.
Beijinhos
At 30/1/07 20:59,
Anónimo said…
Patricia adorei este poema, faz-me lembrar momentos que passei com os meus avos maternos em Coimbra...é bom recordar e ainda ter a sorte de poder conviver com os meus avos que tanto adoro!!Bjinhos*
At 31/1/07 16:05,
Anónimo said…
Este poema é realmente muito bonito!
Os avós são como segundos pais. Infelizmente,os meus já não os tenho comigo, mas estarão sempre no meu coração.
Beijinhos
At 6/2/07 19:23,
Anónimo said…
adorei o poema!!! quase que chorei... eu ainda tenho todos os meus avos comigo mas este poema remeteu-me à infância! quando a minha avó me contava histórias ou o meu avô me contava coisas da sua infância e eu ouvia antentamente...
enfim...
muito boa escolha! Parabens
Beijinhos Ana Alves
Enviar um comentário
<< Home